terça-feira, 9 de julho de 2013

MEDO

MEDO
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

“E, tendo medo, escondi na terra o teu talento.”
— (Mateus, cap. 25, v. 25) 

Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a
causa do insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica,
há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para
transitar no mundo como desejariam.
E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas,
sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino,
transformam-se, gradativamente, em campeões
da inutilidade e da preguiça.

Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação. Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.
 

EMMANUEL
(Fonte Viva, 132, FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, FEB)
 

Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos  instituto andré luiz, pela mensagem que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados. 

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