quinta-feira, 6 de junho de 2013

CONTROLE SEXUAL



Estabelecida a ressalva, perguntemos a nós mesmos se nos seria lícito abandonar, no mundo, os compromissos de natureza afetiva, assumidos diante uns dos outros.
 
Assim nos externamos para considerar que a ligação sexual entre dois seres na Terra envolve a obrigação de proteger a tranquilidade e o equilíbrio de alguém que, no caso, é o parceiro ou a parceira da experiência "a dois", e, muito comumente, os "dois" se transfiguram em outros mais, na pessoa dos filhos e demais descendentes.

Urge, desse modo, evitar arrastamentos no terreno da aventura, em matéria de sexo, para que a desordem nos ajustes propostos ou aceitos não venha a romper a segurança daquele ou daquela que tomamos sob nossa assistência e cuidado, com reflexos destrutivos sobre todo o grupo, em que nos arraigamos através da afinidade.

Não se trata, em nossas definições, do chamado "vínculo indissolvível" criado por leis humanas, de vez que, em toda parte, encontramos companheiros e companheiras lesados pelo comportamento de parceiros escolhidos para a vivência sexual e que, por isso mesmo, adquirem, depois de prejudicados, o direito natural de se vincularem à outra ligação ou a outras ligações subsequentes, procurando companhia ao nível de sua confiança e respeitabilidade; reportamo-nos ao impositivo da lealdade que deve ser respondida com lealdade, seja qual for o tipo de união em que os parceiros se comuniquem sexualmente um com o outro, sustentando o equilíbrio recíproco.
Considerado o exposto, os participantes da comunhão afetiva, conscientes dos deveres que assumem, precisam examinar até que ponto terão gerado as causas da indisciplina ou deserção naquele ou naquela que desistiu da própria segurança íntima para se atirar à leviandade.

Justo ponderar quanto a isso, porquanto, em muitas ocorrências dessa espécie, não é somente aquele ou aquela que se revelam desleais, aos próprios compromissos, o culpado pela ruptura na ligação afetiva, mas igualmente o companheiro ou a companheira que, por desídia ou frieza, mesquinhez ou irreflexão nos votos abraçados, induz a parceira ou o parceiro a resvalarem para a insegurança, no campo do afeto, atraindo perturbações de feição e tamanho imprevisíveis.

Artigo.: CONTROLE SEXUAL
Pelo Espírito DE EMMAUEL
Do livro: VIDA E SEXO

O Hospital Espiritual do Mundo
agradece os irmãos DO CENTRO ESPÍRITA CAMINHOS DE LUZ-PEDREIRA-SP-BRASIL pelo artigo que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.


NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

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