terça-feira, 29 de março de 2011

O PODER DOS MÉDIUNS

Fotos: Murillo Constantino

Como a ciência justifica as manifestações de contato com espíritos e por que algumas pessoas desenvolvem o dom

O espiritismo é seguido por 30 milhões de pessoas no mundo. O Brasil é a maior nação espírita do planeta. São 20 milhões de adeptos e simpatizantes, segundo a Federação Espírita Brasileira – no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2,3 milhões declararam seguir os preceitos do francês Allan Kardec, o fundador da doutrina. A mediunidade, popularizada pelas psicografias de Chico Xavier, em Uberaba (MG), ganhou visibilidade nos últimos anos na mesma proporção em que cresceu o espiritismo. Mas nada se compara ao poder da mídia atual, que permite debater os ensinamentos da religião por meio de livros, programas de tevê e rádio. Os romances com temática espiritualista de Zíbia Gasparetto, por exemplo, são presença constante nas listas de mais vendidos.

Embora não haja estatísticas de quantos entre os praticantes são médiuns, o que se observa é uma quantidade maior de pessoas que afirmam possuir o dom. O interesse pela religião fundamentada por Kardec (por isso também chamada de kardecismo) é confirmado pelo recorde de público do filme Bezerra de Menezes – o diário de um espírito, do cineasta Glauber Filho: 250 mil espectadores, desde o lançamento nos cinemas, em 29 de agosto. Um número alto para uma produção nacional. O longa, com o ator Carlos Vereza (também praticante do espiritismo) no papel-título, conta a história do cearense que ficou conhecido como “médico dos pobres”, se tornou ícone da doutrina e orienta médiuns em centenas de centros a se dedicar ao bem e à caridade.

PSICOGRAFIA - Instrumento por meio dos livros
A psicóloga Marilusa Vasconcelos, 65 anos, de São Paulo, é conhecida no espiritismo pela sua vasta literatura psicografada. Em 40 anos de dedicação à mediunidade, publicou 61 livros. Seu orientador é o espírito do poeta Tomás Antonio Gonzaga, que participou da Inconfidência Mineira. A dedicação à psicografia levou Marilusa a fundar em 1985 a Editora Espírita Radhu, sigla para renúncia, abnegação, desprendimento e humildade, a base dos ensinamentos na doutrina. Ela reúne outros dons, como ouvir, falar e enxergar espíritos e ser instrumento deles na pintura mediúnica. “Os vários tipos surgiram desde a infância”, conta Marilusa, que nasceu numa família espírita. “O controle da mediunidade é indispensável. O médium não é joguete do espírito. Eles interagem, num acordo mútuo de tarefa.”

Os espíritas dizem que todas as pessoas têm algum grau de mediunidade.

Qualquer um seria capaz de emitir pensamentos em forma de ondas eletromagnéticas que chegariam a outros planos. O que torna algumas pessoas especiais, segundo os praticantes, a ponto de se transformarem em canais de comunicação com os mortos, é uma missão – designada antes mesmo de nascerem, determinada por ações em vidas anteriores e que tem na caridade o objetivo final. “É uma tarefa em favor da evolução de si mesmo e da ajuda ao próximo”, diz Julia Nesu, diretora do departamento de doutrina da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo.  



Fenômenos relacionados a pessoas que falavam com mortos e envolvendo objetos que se mexiam são relatados desde o século XVII, tanto na Europa quanto nas Américas, mas hoje cientistas tentam compreender o fenômeno. Algumas linhas de pesquisa mostram que o cérebro dos médiuns é diferente dos demais.

São cinco os meios de expressão da mediunidade. A psicografia, que consagrou Chico Xavier, é a mais conhecida. Nela, o médium escreve mensagens e histórias que recebe de espíritos. Estaria sob o controle deles o que as mãos transcrevem. A vidência permite enxergar os mortos que não conseguiram se desvencilhar da Terra ao não aceitarem a morte ou que aparecem para enviar recados a entes queridos. Na psicofonia, o sensitivo é capaz de ouvir e reproduzir o que os espíritos dizem e pedem. A psicopictografia, ou pintura mediúnica, permite ao médium ser instrumento de artistas desencarnados (termo usado pela doutrina para designar mortos). A mediunidade da cura é responsável pelas chamadas cirurgias espirituais. Não é incomum um mesmo indivíduo reunir mais de um tipo de dom.

VIDÊNCIA - Ver e auxiliar aqueles que estão em outro plano.
Aos cinco anos, o chefe de faturamento hospitalar Ivanildo Protázio, de São Paulo, 49 anos, pegava no sono com o carinho nos cabelos que uma senhora lhe fazia todas as noites. Descobriu tempos depois que era a avó, morta anos antes. Aos 19 anos, os espíritos já se materializavam para ele. “Nunca tive medo. Sempre me pareceu natural.” A mãe, que trabalhava na Federação Espírita, o encaminhou para as aulas em que aprenderia a lidar com o dom. Hoje, Protázio é professor de educação mediúnica. Essa é uma parte da sua missão. A outra é orientar os espíritos que lhe pedem auxílio para entender o que aconteceu com eles. A oração é o remédio. “Os espíritos superiores me ensinaram a importância da caridade para nossa própria evolução.”

A reportagem de ISTOÉ presenciou uma manifestação mediúnica em Indaiatuba, interior de São Paulo. O tom de voz baixo e os gestos delicados de Solange Giro, 46 anos, sugeriam que ela carrega certa timidez ao expor a própria vida numa conversa com um estranho. Cerca de duas horas depois, porém, é difícil acreditar no que os olhos vêem. Diante de uma tela em branco, sobre uma mesa improvisada com dezenas de tubos de tinta, a mulher começa a pintar um quadro na seqüência de outro. O tempo gasto em cada um não passa de nove minutos. As obras são coloridas e harmoniosas.

“Nunca fiz aula de artes. Mal conseguia ajudar meus filhos com os desenhos da escola”, diz, minutos antes da apresentação. A discreta Solange dá lugar a uma pessoa que fala alto, canta e encara os interlocutores nos olhos, com ar desafiador. A assinatura nas telas não leva seu nome, mas de artistas famosos – e já mortos –, como Monet, Mondrian e Tarsila do Amaral. Seria uma interpretação digna de uma atriz? Talvez. O que difere o momento de uma encenação é subjetivo e dá margem a dezenas de explicações – convincentes ou não. Talvez seja possível encontrar respostas no que a artista diz a cada uma das pessoas da platéia presenteadas com um dos dez quadros produzidos na noite.

Enquanto entregava a obra, ela desferia características e situações de vida de cada um absolutamente desconhecidas dela. O mentor que a guia é o médico holandês Ernst, que viveu no século XVII. A sensitiva garante que era ele, não ela, quem estava presente na pintura dos quadros.

Nem sempre é fácil aceitar a mediunidade, que pode causar medo quando começa a se manifestar. “Ainda hoje não gosto quando vejo o possível desencarne de alguém. Nestas horas, preferia não saber”, conta a psicóloga Marilusa Moreira Vasconcelos, 65 anos, de São Paulo, que psicografa. O médium de cura Wagner Fiengo, analista fiscal paulistano, 37 anos, chegou a se afastar da doutrina.

“Aos 13 anos não entendia por que presenciava aquilo.” Para manter a sanidade e o equilíbrio, as pessoas que possuem dons e querem fazer parte da religião espírita precisam se dedicar à educação mediúnica. O curso leva cinco anos. Inclui os ensinamentos que Allan Kardec compilou no Livro dos espíritos – a obra que deu base ao entendimento da doutrina – e no Livro dos médiuns – que explica quais são os tipos de mediunidade, como eles se manifestam e os cuidados a serem tomados.

Entre eles, o combate a falhas de comportamento, como vaidade, orgulho e egoísmo. O espiritismo prega que as imperfeições da personalidade atraem espíritos com a mesma vibração. “O pensamento é tudo. Aqueles que pensam positivo atrairão o que é semelhante. O mesmo acontece com o pensamento negativo e os vícios. Quem gosta de beber, por exemplo, chama a companhia de espíritos alcoólatras”, afirma o professor de educação mediúnica Ivanildo Protázio, 49 anos, de São Paulo, que tem o dom da vidência.

PSICOFONIA - Falar o que os espíritos querem dizer
A intuição do servidor público Geraldo Campetti, 42 anos, de Brasília, começou na infância. Ele tinha percepções inexplicáveis, das quais mais ninguém se dava conta. Era como se absorvesse sentimentos que não eram seus. Apenas identificava que existia algo além do que seus olhos enxergavam. Até que as sensações começaram a tomar forma. Campetti passou a ouvir súplicas de ajuda. De espíritos, inconformados com a morte. Aos 29 anos, não se assustou. De família espírita, conhecia a mediunidade."Mas sabia que precisava estudar para manter o equilíbrio", diz.

Hoje diretor da Federação Espírita Brasileira, afirma ter controle sobre o dom de ouvir e transmitir recados dos mortos.Eventualmente, um espírito pede uma mensagem à pessoa com quem ele conversa. "Isso é espontâneo, não da minha vontade."

Imaginar que convivemos no cotidiano com pessoas que estão mortas vai além da compreensão sobre a vida – pelo menos para quem não acredita em reencarnação. Mas até na ciência já existem aqueles que conseguem casar racionalidade com dons espirituais. Esses especialistas afirmam que a mediunidade é um fenômeno natural, não sobrenatural. E que o mérito de Allan Kardec foi explicar de maneira didática o que sempre esteve presente – e registrado – desde a criação do mundo em todas as religiões. O que seria, dizem os defensores da doutrina, a anunciação do Anjo Gabriel a Maria, mãe de Jesus, se não um espírito se comunicando com uma sensitiva?

Apesar desse contato constante, os mortos, ou desencarnados, como preferem os espíritas, não aparecem em “carne e osso”. A ligação com o mundo dos vivos seria possível graças ao perispírito, explica Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira. “Ele é o intermediário entre o corpo e o espírito. A polpa da fruta que fica entre a casca e o caroço.” O perispírito seria formado por substâncias químicas ainda desconhecidas pelos pesquisadores terrenos, garantem os adeptos do espiritismo. “É a condensação do que Kardec batizou como fluido cósmico universal”, afirma o neurocirurgião Nubor Orlando Facure, diretor do Instituto do Cérebro de Campinas. Nas quatro décadas em que estuda a manifestação da mediunidade no cérebro, Facure mapeou áreas cerebrais que seriam ativadas pelo fluido.

CURA - Cirurgias sem dor nem sangue
O primeiro espírito a se materializar para o analista fiscal Wagner Fiengo, 37 anos, de São Paulo, foi de um primo. Ele tinha dez anos, teve medo e se afastou. Mas, na juventude, um tio, seguidor da doutrina, avisou que era hora de ele se preparar para a missão que lhe fora reservada. Por meio da psicografia, seu guia espiritual, o médico Ângelo, informou que teriam um compromisso: curar pessoas. Ele não foi adiante. Uma pancreatite surgiu sem que os médicos diagnosticassem os motivos.
Há quatro anos, seu guia explicou que as doenças eram ajustes a erros que Fiengo havia cometido numa vida passada. A missão era a forma de equilibrar a saúde e a alma. Em 2004, iniciou as cirurgias espirituais. Ele diz que não é uma substituição ao tratamento convencional. “É um auxílio na cura de fatores emocionais e físicos.”

Comprovar cientificamente a mediunidade também é objetivo do psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira, professor de medicina e espiritualidade da Faculdade de Medicina da USP e membro da Associação Médica-Espírita de São Paulo.

Com exames de tomografia, ele analisou a glândula pineal (uma parte do cérebro do tamanho de um feijão) de cerca de mil pessoas. “Os testes mostraram que aqueles com facilidade para manifestar a psicografia e a psicofonia apresentam uma quantidade maior do mineral cristal de apatita na pineal”, afirma Oliveira. Ele também atende, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, casos de pacientes de doenças como dores crônicas e epilepsia que receberam todos os tipos de tratamento, não tiveram melhora e relatam experiências ligadas à mediunidade. “Somamos aos cuidados convencionais, como o remédio e a psicoterapia, a espiritualidade, que vai desde criar o hábito de orar até a meditação. E os resultados têm sido positivos.” Uma pesquisa de especialistas da USP e da Universidade Federal de Juiz de Fora, publicada em maio no periódico The Journal of Nervous and Mental Disease, comparou médiuns brasileiros com pacientes americanos de transtorno de múltiplas personalidades (caracterizado por alucinações e comportamento duplo). Eles concluíram que os médiuns apresentam prevalências inferiores de distúrbios mentais, do uso de antipsicóticos e melhor interação social.

A maior parte dos cientistas acredita que a mediunidade nada mais é do que a manifestação de circuitos cerebrais. Alguns já seriam explicáveis, como os estados de transe. Pesquisas da Universidade de Montreal, no Canadá, e da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, comprovaram que, durante a oração de freiras e monges católicos, a área do cérebro relacionada à orientação corporal é quase toda desativada, o que justificaria a sensação de desligamento do corpo.

Os testes usaram imagens de ressonâncias magnéticas e tomografias feitas no momento do transe.
A teoria seria aplicável ao transe mediúnico, quando o médium diz incorporar o espírito e não se lembra do que aconteceu. Pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, estudaram pessoas que estiveram entre a vida e a morte e relataram se ver fora do próprio corpo durante uma operação ou entrando em contato com pessoas mortas. Os estudiosos concluíram se tratar de um fenômeno fisiológico produzido pela privação de oxigênio no cérebro. Trabalhando sob stress, o órgão seria também inundado de substâncias alucinógenas. As imagens criadas pela mente seriam apenas a retomada de percepções do cotidiano guardadas no inconsciente.

PSICOPICTOGRAFIA - 
Milhares de quadros pintados
Criada numa família católica, Solange Giro, 46 anos, de Parapuã, interior de São Paulo, teve o primeiro contato com o espiritismo aos 20 anos, ao conhecer o marido. Ele, que perdera uma noiva, buscava o entendimento da morte. Já casada e com dois filhos, passou a sofrer de depressão. Encontrou alívio na desobsessão (trabalho que libertaria a pessoa de um espírito que a domina). A mediunidade dava os primeiros sinais. Logo passou a ouvir e ver espíritos. O dom da psicografia veio em seguida. Era um treino para ser iniciada na pintura mediúnica. “Pintei cinco mil quadros no primeiro ano. Estão guardados. Não tive autorização para mostrálos”, conta Solange, que diz nunca ter estudado artes. Nos últimos 13 anos, ela recebeu aval de seu mentor para vender os quadros. O dinheiro é revertido para a caridade.

O psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira rebate a incredulidade. “Se uma pessoa está em cirurgia numa sala e consegue descrever em detalhes o que ocorreu em um ambiente do outro lado da parede, é possível ser apenas uma sensação?” Essa é uma pergunta que nenhuma das frentes de pesquisa se arrisca – ou consegue – a responder com exatidão. Da mesma maneira que todos os presentes à sessão de pintura em Indaiatuba saíram atônicos, sem conseguir explicar como alguém que conheceram numa noite foi capaz de decifrar suas angústias mais inconfessáveis.


































Edição 2030 – 10/10/2008
Matéria: “O Poder dos Médiuns 
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domingo, 27 de março de 2011

MENSAGEM DE ESTÍMULO DO MÉDIUM JOÃO DE DEUS


Em 1978, instalei a casa de Dom Inácio neste solo sagrado de Abadiânia, esta terra bendita, onde Deus me colocou para cumprir minha missão.

Eu não curo ninguém. Quem cura é Deus, que na sua infinita bondade, permite as Entidades que me assistem proporcionar cura e consolo aos meus irmãos. Eu sou apenas um instrumento em Suas Divinas Mãos.

Fui garimpeiro e aprendi que a pedra preciosa, para mostrar sua verdadeira beleza, precisa sofrer o desgaste da lapidação. Assim é cada filho, um raro diamante da criação, que necessita ser lapidado para realizar sua superior destinação.

O mundo passa por grandes transformações, gerando consequentemente grandes sofrimentos, porém a nossa força e sustentação devem residir na confiança no Ser Supremo, que é nosso Deus.

Para finalizar, deixo como mensagem as palavras do Cristo no Evangelho de João (cap. 15, vs. 12): “O meu mandamento é este: que Amai-vos uns aos outros, como vos Amei.”
Sou Apenas um Homem
Médium: João de Deus
Abadiânia Brasil

Entrevista com João de Deus com Susie Verde

CASA DOM INACIO DE LOYOLA
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quinta-feira, 24 de março de 2011

OS MILAGRES DE JOÃO DE DEUS

Irmãos planetários,

Oprah Winfrey e uma apresentadora norte americana conhecida por suas grandes reportagens. Ela destacou em seu Programa The Oprah Winfrey Show (n. 1457) e em sua Revista Mensal investigar os milagres feitos pelo médium brasileiro, no interior do Brasil, mas precisamente na cidade de Abadiânia João Teixeira de Farias, conhecido como João de Deus. Enviou para isso, um médico da Universidade de Harvard o Dr. Jeffrey Rediger para acompanhar os trabalhos espirituais realizados na Casa de Dom Inácio, tudo diante das câmeras, o qual da surpresa do médico - o mesmo se transformou em paciente. Vejamos abaixo:

Você acredita em Milagres?
Por: Bryan Meredith
A partir da edição de dezembro de 2010

Milhões de pessoas estão migrando para Abadiânia, uma cidade remota no Brasil, em busca de um milagre. Eles vêm com todo o tipo de doença que você pode imaginar, câncer, artrite, depressão, tudo para ver um homem: João de Deus.

Alguns acreditam que João de Deus, um simples agricultor, sem graduação em medicina e pouca instrução, é um meio de canais que os espíritos de mais de 30 doutores e santos mortos para trazer a cura física e espiritual.

Trabalhando a partir de um lugar chamado Casa, um centro espiritual aberta a todas as religiões, ele realiza cirurgias aparentemente sem anestesia ou esterilização. Estas cirurgias principalmente sob a forma de incisões, a raspa de olho e sondas nasais. Muitos que experimentaram estes procedimentos afirmam que sentem pouca ou nenhuma dor, e relatórios de infecções são difíceis de encontrar.

No entanto, a maioria das curas não envolvem contato físico. A Casa também é famosa por sua "cirurgia invisível", onde se acredita que os espíritos são os que fazem o trabalho. Alguns até já relataram a descoberta de incisões em seus corpos, após essas cirurgias invisíveis.

Pessoas de todo o mundo têm creditado João de Deus, e os espíritos que eles acreditam que trabalhar com ele, com curas milagrosas. Outros o acusam de improbidade. Apesar de seus detratores, aqueles cuja vida ele tocou dizer que ele é um homem simples com um dom. João de Deus não cobra taxas e não tem crédito pelo que ele faz. Ele diz que é o poder de Deus agindo através dele.
Susan Casey, o editor-chefe de O, The Oprah Magazine , viajou para a Casa de experimentar João de Deus para si mesma. Caminhando para ele como jornalista neutro, ela diz que foi impulsionado sobretudo pela curiosidade.

"Se houver um caso de cura ... se houver mesmo um exemplo dos milhares que temos ouvido falar, então, realmente, o que está acontecendo?" Susan diz.

No dia em que visitou Susan, ela diz que viu milhares de pessoas em fila, todos esperando por um milagre. 

"Há uma intensa sensação de esperança das pessoas", diz Susan. "Se você foi dito que você não tem outra chance [se] o médico disse: 'Nós não podemos fazer nada a mais por you' e você vem aqui, e você foi dito que este homem pode potencialmente criar um milagre para você ... que algumas coisas pesadas. Senti-me isso e eu estava tentando ficar muito aberto a isso, mas muitas vezes foi esmagadora. "

Susan assistiu a algumas cirurgias físicas, enquanto ela estava lá, inclusive um olho, um procedimento de raspagem onde João de Deus usa uma faca para raspar o globo ocular. Susan diz que ela assistiu João de Deus realizar esta cirurgia em uma mulher enquanto ela estava lá e, para sua surpresa, a mulher estava completamente calmo o tempo todo.

"Mesmo que não dói e céticos dizem: 'Ah, você sabe, se você não tocar a córnea, que não dói." Mas vamos lá, se alguém chega para você com uma faca em seu olho, você vai recuar. E não dava para vacilar ", diz Susan.
Enquanto estava na Casa, Susan também foi à procura do seu próprio tratamento. Depois que seu pai faleceu repentinamente há dois anos, Susan experimentou um "tsunami de dor" que ela diz que não poderia escapar. Ela se perguntava se João de Deus pode ajudar a curar sua tristeza.

Quando ela se reuniu com João de Deus, ela diz que tudo que fiz foi olhar nos olhos. "Eu pensei, 'Que foi? Eu estava esperando um raio, onde há um grande flash de insight. E eles disseram: 'Volte mais tarde. " É, basicamente, "Tome uma benção e voltar."

Susan encontrou com ele uma segunda vez e, novamente, ele não passar algum tempo com ela. O que ele fez foi olhar para uma imagem de Susan e seu pai. Ele então disse Susan a sentar-se na "sala de cura", uma sala na Casa reservados para a meditação e oração, por três horas. Susan diz que ela estava cercada por centenas de pessoas na sala de cura, os quais estavam rezando e meditando com os olhos fechados.

"Três horas se passaram como 20 minutos", afirma Susan, "e era feliz, era como se eu estivesse flutuando." 

Em seu próprio estado de meditação, Susan diz que ela foi capaz de falar com seu pai. "Era muito real", diz ela. "Mais de uma visão que eu nunca tinha tido antes. ... Eu tenho a sensação que eu não deveria estar triste, que tudo estava bem."

Enquanto Susan reconhece que a experiência toda soa cética, ela diz que "não é um woo-woo pessoa", e que a Casa ajudou a encontrar a cura. 

"Eu me sinto como se eu vi a alegria de viver novamente", diz ela. "Eu sou uma pessoa muito animado e curiosos em geral, e que tinha ido [depois que meu pai faleceu]. E [depois de estar na Casa], eu comecei a dormir menos, eu tinha mais energia, eu me sentia mais leve e me senti mais feliz. "
Dr. Jeff Rediger é um psiquiatra que viajou para a Casa há sete anos como um cético. Seu objetivo era coletar relatórios de laboratório, exames radiológicos e fotos de pessoas que relataram que foram fisicamente curadas por João de Deus e para ver se as curas poderiam ser documentadas.

Assim como Susan, ele testemunhou diversas cirurgias físicas, enquanto ele estava ali, uma experiência, diz ele mudou a maneira como ele pensava sobre o mundo. 

"Algumas pessoas que eu falei com foram capazes de lembrar os eventos que vão ao seu redor completamente, e algumas pessoas parecem entrar numa espécie de estado alterado durante essas cirurgias", diz ele. "Quando eu estava ajudando em uma das cirurgias, [João de Deus] cortar córnea dessa mulher. Ela não se mexeu. Ela não tente se afastar dele. Eu não posso explicar isso. Ouvi algumas pessoas usam "anestesia espiritual. 'o termo Não tenho nenhuma maneira de entender isso. "


Uma coisa que muitos acham chocante sobre João da obra de Deus é que parece que ele está realizando cirurgias sem anestesia ou esterilização adequada.

"Como médico, eu tenho que dizer, você não tentar essas coisas em casa ou com seus entes queridos", diz ele. "Estas são coisas que eu não entendo, por isso não posso subscrever inteiramente as coisas que estão além da minha compreensão. ... Eu cuido de pessoas todos os dias da cirurgia, eo risco de infecção é geralmente grande e algo que nós temos levar a sério. "

Ambos Rediger Dr. Susan e dizem que é João de Deus é muito claro que ele não é contra a medicina ocidental. Na verdade, ele exorta aqueles que vêm para vê-lo a continuar os tratamentos prescritos por seus próprios médicos. Susan diz que enquanto ela estava na Casa, João de Deus, mesmo convidou os médicos de todo o mundo a vir testemunhar o seu trabalho.

"Eles são muito cuidadosos para nunca pit-se contra a profissão médica mainstream", diz Susan. "Ele nunca vai fazer um transplante de coração lá em cima. Ele vai fazer o que ele pode fazer com sua habilidade de curar, e então você pode ter que ir ao seu médico para o resto."
Dr. Rediger diz que ele experimentou em primeira mão, enquanto algo inexplicável no Brasil. Ele diz que estava andando na rua um dia quando um amigo indicou-lhe que ele estava sangrando. Dr. Rediger puxou a camisa dele e encontrou uma pequena incisão horizontal sobre o peito. Dr. Rediger, que não tem um distúrbio de sangramento, diz ele sangrou durante cerca de uma hora.

Dr. Rediger: Eu não sei o que dizer, eu não sabia como responder. Eu não tinha idéia do que estava acontecendo.

Oprah: Porque de repente você tem sangramento espontâneo e uma incisão que você não tinha antes? É isso que você está nos dizendo?

Dr. Rediger: Correto. Eu nunca tive nada parecido acontecer na minha vida. Ever. Eu tinha sido a médica, a escola seminário, residência em psiquiatria, e nada havia me preparado para entender. "

Oprah: Olhando para trás, com algum recuo e perspectiva, você tem uma explicação médica para o que aconteceu com você?

Dr. Rediger: Eu não tenho uma explicação médica para isso. Minha vida inteira foi virada de cabeça para baixo em muitas maneiras. Eu mudei muito.
Dr. Rediger viajou para a Casa como um cético, e diz que ele ainda não sabe em que acreditar. A única coisa que ele diz ter tirado de sua experiência é que nada é como parece ser.

"Se você pode dizer algo no sentido de que" Eu acredito que esta na minha cabeça, mas eu não acredito que com o meu coração, eu não entendo, é demais ", e manifesta-se então uma pequena incisão na pele sobre a área do seu coração ... isso significa que nada disto é o que nós pensamos que é. " 

Se João da obra de Deus é um ligeiro de mão ou de fato um milagre, o Dr. Rediger diz que é evidente que o poder da fé é algo que precisa ser explorado mais. 

"Acredito que o poder da crença, o poder da mente, são muito mais poderosos que nós começamos a explorar", diz ele. "Eu acredito que é um deserto inexplorado em termos de investigação."
Lisa passou a maior parte de sua adolescência assistindo a mãe sofrer com a quimioterapia para combater câncer de mama e do osso. Sua mãe faleceu quando Lisa tinha 19 anos. Quando Lisa fez 37 anos, ela tem mais notícias ruins, ela foi diagnosticada com câncer de mama.

Médicos recomendaram uma dupla mastectomia e quimioterapia, mas Lisa recusou. Desesperado para encontrar uma alternativa de tratamento, ela viajou de sua casa na África do Sul a Abadiânia para ver João de Deus. Enquanto estava na Casa, Lisa se voluntariou para uma sonda visível uma cirurgia nasal.

"Meu coração estava batendo muito rápido [durante a cirurgia]. E então eu meio que senti o que torna este instrumento, e eu lembro de um rangido e pensar: 'Até que ponto pode ir essa coisa de volta? porque me senti muito longe ", diz ela. "Eu não diria que foi doloroso. Era mais como um choque."

Quando ela deixou o Brasil, Lisa diz que ela seguiu as orientações que recebeu de João de Deus, como se abster de sexo e álcool por 40 dias. Mais tarde, ela teve uma biópsia e, infelizmente, o seu tumor ainda era maligno.

"Isso nunca desapareceu, ou seja, eu nunca estive fora do reino de câncer", diz Lisa. "Me disseram que eu estava em um diagnóstico do quarto estágio."

Mesmo que Lisa não experimentar uma cura física na Casa, ela diz que não tem arrependimentos. 

"Eu sei que eu carreguei a perda da minha mãe durante anos, aquela tristeza, aquela sensação de ser privado de uma mãe", diz ela. "E [estar na Casa] foi edificante, uma experiência alegre e pacífica. Não era desconfortável. Havia uma energia sobre tantas pessoas que procuram ajuda."
Ernie foi pela primeira vez ao Brasil para ver o João de Deus em 2002. Ele estava ali para apoiar um amigo, mas acabou passando por uma cura de sua autoria: João de Deus removeu um tumor do tamanho dos ovos a partir de suas costas. Ernie diz que não recebeu a anestesia antes ou durante a cirurgia, e ele sentiu apenas uma quantidade mínima de dor.

"No começo, quando ele realmente fez a incisão, senti uma dor aguda, quase como um corte de papel", disse Ernie. "E então eu não senti nada depois disso."

Apesar do fato de que a cirurgia foi realizada em uma área de risco (próximo à sua coluna vertebral), Ernie diz que ele não tinha reservas de entrar nele, porque ele acreditava que seria um sucesso. 

Oprah Show conversou com produtores nos EUA Ernie médico, que confirmou que Ernie, de fato, ter um tumor nas costas que já não existe.

"Eu acho que você não pode realmente explicar em termos médicos do que sabemos", disse Ernie. "Mas todos nós sabemos sobre o corpo humano mais do que apenas carne e sangue e ossos. Sabemos que é uma forma de energia."

Nem todo mundo que vai ver o João de Deus volta curada. Dr. Rediger diz que acha que cada caso é único. Por exemplo, tumor de Ernie foi removido, mas Lisa ainda tem câncer em estágio 4.

"É a jornada da alma", diz Dr. Rediger. "E todos nós estamos tentando usar a doença para aprender algo que é único em nossa situação particular, eu acredito."

O que está acontecendo na Casa de João de Deus, Dr. Rediger acredita que não é sobre os fenômenos ou mesmo sobre o curador, é uma mudança que acontece com essas pessoas internamente, espiritualmente e psicologicamente.

Em termos de sua própria experiência com João de Deus, Dr. Rediger diz que foi capaz de mudar vidas."Talvez o verdadeiro coração dentro de nós não é apenas uma bomba, ele diz." Talvez o verdadeiro coração dentro de nós é sobre amor e fé. Talvez o corpo físico não é o que realmente somos. Talvez estejamos estas almas invisível andando por aí, eo corpo é apenas um instrumento ou uma metáfora para algo que estamos tentando aprender. "

Por: Bryan Meredith
A partir da edição de dezembro de 2010 
Extraido do Site Oficial: http://www.oprah.com
Impresso de Oprah.com no sabado, 19 de março de 2011

Vídeo sobre o tema
Parte 1/7


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NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

Mensagem Dr. Jeffrey Rediger Após visita á Abadiânia



“Talvez o coração verdadeiro dentro de nós não seja apenas uma bomba.
Talvez ele esteja ligado ao Amor e á Fé.
Talvez o corpo físico não seja quem somos.
Talvez sejamos almas invísiveis andando por aí, e o corpo seja apenas uns instrumento, uma metáfora ou algo que estejamos tentando aprender.”

Dr. Jeffrey Rediger
Após visita a Casa de Dom Inácio de Loyola na cidade  
de Abadiânia – Central do Brasil
 e ter conhecido o Médium João de Deus.


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sábado, 19 de março de 2011

Os Bastidores dos Milagres - Conexão Repórter

 

Os Bastidores dos Milagres - Parte I


Por: Roberto Cabrini
Eles arrastam multidões de branco. Homens e mulheres. Pessoas unidas pelo desespero, pela doença, pelas dificuldades, que já tentaram de tudo e apelam para a fé. Num país que convive com suas adversidades na saúde, na educação e em tantos outros setores, a religião supre uma necessidade quase inexplicável. Acompanhamos personagens polêmicos. Homens e até crianças que dizem ter o dom da cura. O milagre cara a cara com a ciência. 
Uma legião de branco invade uma cidade no coração do Brasil. Afinal são doenças do corpo ou da mente? E você, entregaria a sua vida na mão de um milagreiro? E a pergunta que intriga: quem são eles? Seguimos os passos de homens voltados à cura, aos milagres. Condição conquistada, segundo eles, depois de anos de trabalho. O que mais eles tem em comum? Atendem centenas de pessoas que desesperadas vão em busca de amenizar a dor, a doença, a falta de resposta da medicina. Mas, será que os poderes são reais? Ou tudo não passa de teatro? 
Professor Hirota, como é conhecido pelos seus adeptos, não faz intervenções invasivas. Com sotaque forte ele começa a atender logo cedo. Os atendimentos se misturam com curas espirituais. Pessoas vão tendo outras reações. Muitas mulheres passam mal durante a palestra. É preciso que pelo menos sete homens segurem uma mulher para ela não se machucar. Possuídas, o professor é chamado. Começa uma negociação com o suposto obsessor.  Quando a situação parece controlada, outra mulher parece ficar possuída. Mais homens usam a força. Ela resiste o tempo todo e xingam a platéia. O professor ri da situação. As crianças presentes na sala choram e todos que acompanham o ritual ficam em um silêncio pleno.
Nossa equipe acha algo suspeito. E não somos os únicos. Frequentadores também estranham o que assistem no templo em Atibaia. Josué, um dos voluntários do Professor Hirota, nos dá uma explicação. Para ele nada que estava acontecendo era incomum. Para algumas pessoas a cura do professor é incontestável. Para outras a única opção que resta. O misticismo e a ciência sempre vão andar em linhas diferentes. Reginaldo Pereira de Paiva é a prova de que a fé cega pode induzir ao erro. Desacreditado nos médicos ele procurou pelo milagreiro. Reginaldo seguiu os conselhos do professor Hirota. Diabético, ele deixou de tomar insulina. Reginaldo ouviu o curandeiro. E viu a morte passar perto.
João de Deus atende o mundo todo. Sua estrutura é frequentada por famosos e politicos internacionais. A estrutura  para atender os pacientes, muitos estrangeiros, impressiona. Os atendimentos as vezes passam de 2 mil em um único dia. Faz intervenções que para muitos, podem beirar o absurdo. Sem anestesias, sem higiene nenhuma, ele raspa o olho de um paciente. O rapaz é um Francês e parece anestesiado. Não fala nada, nem faz menção que esteja sentindo dor. Depois da operação, o rapaz é retirado da sala. Durante uma operação, um inseto pousa na mão do milagreiro. No final da cirurgia, João de Deus costura alguns de seus pacientes. Ele não gosta de falar em nome e acha que tudo é obra de seu sobrenome: Deus. O milagreiro teve uma infância pobre. E atribui a missão a uma força maior. Era ainda uma criança quando descobriu que tinha um dom. Religião? Nenhuma especifica.
Os atendimentos não param. Depois de visitarmos os dois ´milagreiros´- Hirota e João de Deus, nossa investigação confronta o que dizem os milagreiros e os que garantem terem sido curados com o que diz a medicina tradicional. Os resultados são surpreendentes. Na Grécia encontramos um pai que teve a filha, com uma grave deficiência fisica, atendida por João de Deus e o programa mostra o que mudou desde então. Também ouvimos um médico que se surpreende com o "antes e depois" de uma paciente com tumor, desenganada pelos médicos.
Conexão Repórter: Os bastidores dos milagres
14/10/2010 (1/3)




Conexão Repórter: Os bastidores dos milagres 
14/10/2010 (2/3)



Conexão Repórter: Os bastidores dos milagres 
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Os bastidores dos milagres - Conexão Repórter
Por: Roberto Cabrine


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