quinta-feira, 29 de setembro de 2011

COMPROMISSO



A mediunidade se expressa através dos órgãos físicos, todavia, é faculdade da alma, com finalidades ético-morais de grande alcance, objetivando o aprofundamento dos valores do Espírito, num ministério que se deve caracterizar pela elevação dos sentimentos e cultivo da mente.

Ao médium sincero, que pretende o equilíbrio e a elevação a serviço da vida, cabem os deveres do estudo da faculdade com o conveniente aprimoramento moral, sem o que desvirtua a função paranormal, tornando-se fácil presa das Entidades vulgares, de baixo teor vibratório, que o envolvem, dele fazendo instrumento da frivolidade, a um passo do ridículo, ou desconcertam-lhe a linha normal do comportamento, conduzindo-o à alucinação através da grave urdidura de rude obsessão.

No exercício da mediunidade, não se pode postergar o elevado compromisso do autoburilamento, a pretexto algum. Não é lícito dizer-se cette partie est remise1 porque, dever adiado, oportunidade perdida.

Compromisso que se assume antes do renascimento corporal faz parte do esquema evolutivo, num campo de vasta responsabilidade, mediante cuja ação se logram os resultados correspondentes ao uso de que se reveste.

Referimo-nos à mediunidade e aos médiuns sérios comprometidos com programas superiores da vida, não vinculados às disputas da vulgaridade e dos interesses imediatistas, que primam, estes, pelo egoísmo disfarçado e pela vaidade mal oculta, que disputam, na praça das vacuidades, o relevo e a glória de coisa nenhuma.

De propôs délibéré2 o medianeiro do bem não olha para trás, não se lamenta, não exige, porfiando em alcançar a meta por que almeja, qual ocorre com os idealistas de qualquer ramo da arte superior de viver.

Artigo.: Compromisso
Pelo Espírito de Victor Hugo
Da Obra: “Árdua Ascensão”   

1 = Cette partie est remise – Fica para outra vez.
2 = De propôs delibere – De caso pensado.

O Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos  DA PAGINA ESPÍRITA pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados. 
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FLUXO DO PENSAMENTO – Leis do Campo Mental


O Pensamento tem início de forma embrionária em seres vivos que foram aprendendo a se concentrar com determinado teor de persistência rumo a um certo objetivo, como o de se apropriarem de um alimento. Nessa longa caminhada, o pensamento passou a ser o instrumento sutil da vontade do Espírito, que exterioriza a matéria mental para atuar nas formações da matéria física, obtendo por esse caminho as satisfações que deseja.

A matéria mental é criação da energia que se exterioriza do Espírito e se difunde por um fluxo de partículas e ondas, como qualquer outra forma de propagação de energia do Universo.

Elaborando pensamentos, cada um de nós cria em torno de si um campo de vibrações impulsionado pela vontade, que estabelece uma onda mental própria, capaz de nos caracterizar individualmente.

Obedecendo às mesmas leis da energia e partículas do mundo físico, as ondas e partículas da matéria mental, em graus de excitações variados, se expressam em freqüência e cores particulares dependendo da intensidade e qualidade do pensamento emitido, ou seja, da vibração mental emitida.

Considerando o terreno das manifestações da física dos átomos, sabemos que o calor, a luz e os raios gama, são expressões vibratórias de uma mesma energia.

A excitação, por exemplo, dos átomos de uma barra de ferro por uma fonte de energia permite produzirmos calor de uma extremidade à outra da barra de ferro. A excitação dos elétrons de um filamento metálico permitirá a transmissão da luz, e a agitação dos núcleos atômicos de determinados materiais produzirá emissão de raios gama.

Tanto quanto na matéria física, o pensamento, em graus variados de excitação, gera ondas de comprimento e freqüência correspondentes ao teor do impulso criador da vontade ou do objetivo desejado.

Como a matéria é expressão da energia em diferentes condições de vibração e velocidade, a energia mental também se manifesta conforme as variações da corrente ondulatória, em corpúsculos da matéria mental. Aqui também se identificam as mesmas leis que regulam a mecânica quântica na transmissão de energia entre as partículas sub-atômicas. Quando vibram os átomos da matéria mental, correspondendo à formação de calor na matéria física, geram-se ondas de comprimento longo que se estabelecem com o propósito de manutenção de nossa individualidade ou de simples noção do Eu. Essas ondas longas prestam-se, também, para sustentar a integração da nossa unidade corporal, mantendo interligado o universo de células que compõem o nosso corpo físico.

Quando ocorrem as vibrações dos elétrons da matéria mental, irradiam-se luzes de tonalidades diferentes conforme a energia atinja os elétrons da superfície ou das proximidades do núcleo do átomo mental. Esse tipo de agitação ondulatória corresponde à emissão de pensamentos de intensidades variadas que vão, desde uma atenção momentânea voltada rapidamente a um certo objetivo, até a uma reflexão ou uma concentração profunda tentando resolver questões complexas.

Por fim, já vimos que a excitação dos núcleos atômicos gera os raios gama e, no campo da mente, a correspondente vibração dos núcleos dos átomos mentais gera ondas ultra-curtas emitidas com imenso poder de penetração de suas energias. Essas vibrações resultam de expressões de sentimentos profundos, de cores cruciantes ou de atitudes de concentração muito intensas.


Indução, em termos eletrônicos, consiste na transmissão de uma energia eletromagnética entre dois corpos sem que haja contacto entre eles. Este fenômeno ocorre por conjugação de ondas através de um fluxo de energia que é transmitido de um corpo a outro. No campo mental o processo é idêntico.

Existe uma corrente de ondas suscetíveis de reproduzir suas próprias características sobre uma outra corrente mental que passa a sintonizar com ela.

Expressando qualquer pensamento em que acreditamos, estamos induzindo os outros a pensarem como nós. A aceitação que os outros fazem de nossas idéias passa a ser questão de sintonia.

Por outro lado, ao sentirmos uma idéia, absorvemos e passamos a refletir todas as correntes mentais que se assemelham a essa idéia, comungando os mesmos propósitos.

Portanto, nossas idéias e convicções nos ligam compulsóriamente a todas as mentes que pensam como nós e, quanto maior nossa insistência em sustentar uma idéia ou uma opinião, mais nos fixamos às correntes mentais das pessoas que se sentem como nós e que esposam as mesmas opiniões.


O espírito é a fonte geradora de todas as expressões da vida, e toda espécie de vida se orienta ou se modifica pelo impulso mental.

Sempre que pensamos, estamos expressando uma vontade correspondente ao campo íntimo das idéias, e as idéias, representando a expressão de energia mental, se corporificam pelo pensamento em ondas e corpúsculos, que se organizam conforme o teor e a intensidade da vibração mental e o propósito do pensamento emitido.

Portanto, na expressão de qualquer pensamento, o comprimento da onda emitida varia com a intensidade da concentração nos objetivos desejados e a natureza das idéias emitidas. Com as idéias criamos em torno de nós um campo de vibrações mentais que identificam, pelo seu próprio conteúdo, as nossas mais íntimas condições psíquicas.

Nessa atmosfera ideatória que nos cerca, os corpúsculos da matéria mental que compõem nossos pensamentos modelam "imagens" correspondentes às idéias que mentalmente projetamos.

Psiquicamente, na medida em que expressamos mentalmente uma vontade, um desejo, uma idéia, uma opinião, um objetivo qualquer, passamos a ser carregadores ambulantes de vontades com formas, de desejos com moldes, de idéias vivas que as representam, de objetivos e opiniões que se exteriorizam com cenas que materializam em torno de nós os nossos pensamentos.

Nossa mente projeta fora de nós as formas, as figuras e os personagens de todos os nossos desejos, inclusive com todo o conteúdo dinâmico do cenário elaborado. Com essa constelação de adornos mentais atraímos ou repelimos as mentes que conosco assimilam ou desaprovam nosso modo de pensar.


A criação da matéria mental se origina do estímulo ideatório do Espírito, que é a fonte da energia vital para o cérebro. O Fluido Cósmico fornece o elemento para essas construções. Os corpúsculos mentais, sob o impulso do Espírito são exteriorizados em movimentos de agitação constante, produzindo correntes de formas ideatórias que se expressam na aura da personalidade que os cria.

Nesses vórtices de energia em que cada individualidade se exprime em correntes de matéria mental, também se cria, pela corrente de átomos excitados, um fluxo energético com conseqüente resíduo eletromagnético, que se expressa na aura de cada um de nós. A capacidade criativa da mente alimenta de forma permanente essa corrente em constante agitação.

O fluxo resultante do processo ideatório pode apresentar perturbações semelhantes a defeitos da circulação da corrente elétrica comum a qualquer aparelho doméstico.

Assim, a ausência de uma corrente eletromagnética residual pode ser identificada no cérebro de pessoas profundamente ociosas. Os circuitos mentais podem permanecer bloqueados, impedindo a circulação do fluxo mental, em razão de idéias fixas ou obsessivas. As lesões orgânicas cerebrais perturbam, naturalmente, as expressões do pensamento, já que o cérebro é o veículo para a manifestação física da mente.


Nossa atividade mental através do discernimento e do raciocínio nos dá a prerrogativa de nós mesmos escolhermos nossos objetivos.

Projetando nossas idéias, produzimos os pensamentos, exteriorizando em torno de nós irradiações eletromagnéticas com poder mais ou menos intenso, conforme o comprimento das ondas mentalmente emitidas.

Essa corrente de partículas mentais nascidas de emoções, desejos, opiniões e vontades, constrói em torno de nós, cenas em forma de quadros vivos que são percebidos em flashes ou imagens seriadas, ou cenas contínuas que nos colocam em sintonia com todas as mentes que harmonizam com os pensamentos que exteriorizamos.

Já vimos, também, que somos suscetíveis de induzir pensamentos-imagens nos outros, assim como recebemos sugestões que se corporificam em formas vivificadas dentro de nossa psicosfera.

A simples leitura de uma página de jornal, uma conversação rotineira, a contemplação de um quadro, uma visita a familiares, o interesse por um espetáculo artístico ou programa de televisão, um simples conselho, são todos agentes de indução que nos compromete psiquicamente com as mentes sintonizadas nos mesmos assuntos.

Pensar ou conversar constantemente significa projetar nos outros e atrair para nós as mesmas imagens que criamos, suportando em nós mesmos as conseqüências dessa influência recíproca.

Persistir em idéias fixas, em comportamentos obsessivos ou tensões emocionais deliberadamente violentas, nos escraviza a um ambiente psiquicamente infeliz, com imagens que nós forjamos e que nos mantêm num circuito de reflexos condicionais viciosos.

Construindo com o conteúdo dos nossos pensamentos o campo mental que nos cerca, vivemos psiquicamente dentro dele, obedecendo a leis fundamentais relacionadas com a estruturação desse campo.

Por princípio, temos que entender que o campo mental é resultado de emissão de idéias que nós criamos, com nossa participação exclusiva e, portanto, com nossa total responsabilidade. Esta é a primeira lei do Campo Mental.

A segunda lei é a da assimilação, que estabelece que nós estamos ligados unicamente às mentes com quem nós nos afeiçoamos.

Portanto, além da sintonia, é necessário haver aceitação das idéias para que assimilemos as interferências boas ou más que recebemos.

A lei da assimilação significa também que uma idéia que nos incomoda, que nos martiriza ou nos revolta, só persiste em nós pela aceitação que fazemos de seu conteúdo e pelas ligações que mantemos com o seu emissor.

A terceira lei do campo mental está relacionada com o estudo e o aprendizado que desenvolve em nós o discernimento e o raciocínio. Ela estabelece que cada de um de nós só assimilará idéias, sugestões ou informações inéditas ou inovadoras, se já desenvolvemos a compreensão necessária ao avanço desses pontos de vista.

(Baseado na obra de André Luiz, "Mecanismos da Mediunidade", psicografada por F. C. Xavier e Valdo Vieira)

Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos do SITE MUNDO ESPÍRITA- ORGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FEP- FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO PARANÁ E O Dr. Nubor Orlando Facure pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados. 
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Vida Mental


Na última década, os pesquisadores da mente humana voltaram-se para a interpretação do cérebro no intuito de saber se a mente é física ou não e qual a influência dos pensamentos sadios no equilíbrio do ser humano.

Explicamos que a nossa vida mental, que é o campo de nossa consciência, desperta na faixa evolutiva em que o conhecimento adquirido nos permite operar. Vivos e mortos (desencarnados) povoam o planeta Terra na condição de habitantes de um imenso edifício de vários andares, em posições horizontais diversas, de acordo com o estado de consciência de cada um, como aborda o pesquisador e professor Ruy Gibim.

A mente é o núcleo que transmite de dentro para fora as impressões da alma e que recebe de fora para dentro as sensações da matéria. Este é o motivo pelo qual a alma reflete a sua vontade, o seu desejo, a sua inteligência, a sua memória, a sua imaginação e pode criar estados de saúde e de doença.

O pensamento desloca em torno de nós forças sutis ou campo vibratório construindo paisagens ou formas e criando centros magnéticos ou ondas, com que emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros.

Os pensamentos são ondas de força que poderão alimentar deprimir, sublimar, arruinar, integrar, induzir e desintegrar, motivos pelos quais quem mais pensa, fica mais apto e se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.

É por esta razão que, quando vivemos e convivemos com criaturas idealistas, operosas, confiantes, otimistas e realizadoras, somos beneficiados, e, também, nutridos ou abastecidos de substância mental em grande proporção, favorecendo o nosso trabalho em forma de impulsos e estímulos que a nossa mente recolhe; ao passo que, quando vivemos e convivemos com criaturas desanimadas, pessimistas e amarguradas, nosso nível mental ou tônus fica sujeito a depressões e enfermidades.

Todos nós somos afetados pelas vibrações, de pessoas e de coisas que nos cercam, e é por esta razão que quando nós não nos habilitamos aos conhecimentos mais elevados e quando não exercitamos a vontade para superar os desejos inferiores, sofremos, assim, a imposição do meio.

Princípios idênticos regem as nossas relações uns com os outros. 

Conversações alimentam conversações, pensamentos ampliam pensamentos e é em função deste princípio que demoramos muito mais conversando com aqueles que se afinam com o nosso modo de ser. 

Daí a grande constante necessidade de renovação para o bem, orando e vigiando, trabalhando e servindo, aprendendo e amando, para que a nossa vida mental se ilumine e se aperfeiçoe com a força do amor.

Artigo.: A Vida Mental
Por.: João Batista Cabral (É Presidente da ADE-Sergipe- Jornalista Radialista. E-mail: jomcabral@brabec.com.br/Site:www.ade-sergipe.com.br
Aracaju. Sergipe. Brasil. 

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

O CORPO MENTAL

O autor apresenta o “Corpo Mental” como hipótese alternativa para abordagem da mente. Na atualidade a mente é vista como um conjunto particular de funções desempenhadas pelo cérebro. Esse modelo parece não dar à mente uma noção compatível com o organismo como um todo.

Usando como método a semiologia neurológica, procuramos demonstrar a existência de um “corpo mental” que se revela em diversas situações clínicas como na histeria, na hipnose, na narcolepsia, no membro fantasma e nas chamadas experiências fora do corpo.

Essa forma de estudar a mente sob a perspectiva de um corpo que se identifica semiologicamente, pode abrir um vasto campo de experimentação, e de interpretação de fenômenos tanto psicológicos como neurológicos.

Termos de indexação: Mente, corpo mental, histeria, hipnose, narcolepsia, membro fantasma, experiências fora do corpo.

matemática nos ensina que os elementos de um conjunto não conseguem explicar a natureza inteira desse conjunto. O conceito do todo escapa ao que cada uma das partes isoladamente possa representar (Bertrand Russell 1,2 ).

Considerando os neurônios cerebrais como elementos de um conjunto que se pressupõe conter a mente, poderemos questionar se será possível uma compreensão completa do conceito de mente baseado nas funções dos neurônios. Essa interrogação nos autoriza, pelo menos teoricamente, colocarmos a mente, como situada, tanto fora quanto dentro do conjunto dos neurônios cerebrais.

Por outro lado, novas teorias (Ilya Prigogine in Del Nero 3 ), sugerem que “Sistemas de alta complexidade” têm capacidade de se auto-organizarem. O sistema nervoso, além da sua estrutura física, pode ser visto como um biossistema altamente complexo, dotado de particularidades e propriedades específicas dos seres vivos. Uma “Teoria da mente” 4 , tida como monista, materialista e “emergentista”, identifica os “estados mentais” como sendo um subconjunto distinto dos “estados cerebrais” que são claramente de natureza física, e que seriam, por sua vez, um subconjunto de estados do sistema nervoso.

Segundo essa teoria, as atividades dos neurônios nas suas trocas eletroquímicas produziriam uma nova qualidade de fenômenos que “emergem” como função mental, semelhante à ordem que resulta nos Sistemas de alta complexidade.

As diversas Teorias da mente 4 disponíveis na atualidade não conseguem, entretanto, passar de hipóteses com boa estruturação teórica, sem que possam dar conta de toda uma série de fenômenos conhecidos que a atividade mental expressa. Nenhuma Teoria conseguiu até agora efetuar predições específicas sobre os fenômenos mentais e muito menos nos garantiu a possibilidade de testá-la na clínica ou no laboratório.
É exatamente pela possibilidade de testar a hipótese tanto do ponto de vista clínico como laboratorial, que estou sugerindo o conceito de “corpo mental” em substituição ao de mente. Apresento diversas situações onde a semiologia neurológica pode confirmar essa hipótese como compatível com as expressões clínicas. Nesse trabalho, considero o corpo mental como um modelo que tem uma identidade clínica, que pode ser revelada pelos instrumentos de avaliação que a semiologia neurológica oferece.
Histeria – Pacientes histéricos que apresentam distúrbios sensitivos ou motores revelam um padrão semiológico típico, notando-se, antes de mais nada, que eles não obedecem as distribuições anatômicas adequadas às diversas vias de inervação do sistema nervoso.

Por outro lado, nas lesões orgânicas do cérebro, o mapa das anestesias revela distribuições muito conhecidas dos neurologistas, que aprenderam a constatar os níveis de anestesia metaméricos ou haloméricos e as síndromes chamadas de alternas, caracterizadas pelo comprometimento anestésico na hemiface de um lado e do tronco e membros no hemicorpo contralateral.

Os estudos semiológicos mostram que o paciente histérico faz um padrão de anestesia diferente, comprometendo, às vezes, todo seu corpo; ele não sabe que a inervação sensitiva da face percorre o nervo trigêmeo, enquanto as regiões posteriores do couro cabeludo, na nuca, seguem inervações muito distantes, situadas ao nível da medula cervical. As anestesias nos membros do histérico não poupam nenhuma forma de sensibilidade, havendo comprometimento global das sensibilidades superficiais e profundas. A organização dessa “anatomia” elaborada pelo histérico é produto da concepção mental que ele faz do seu corpo. O histérico se expressa semiologicamente como se possuindo um “corpo” organizado por sua mente e não pelo seu cérebro. Essa atitude é conhecida na história da histeria e, sem dúvida é universal, como se pode ler num dos tratados clássicos da neurologia, o “Sémiologie des affections du système nerveux” de J. Dejerine (1914) 5 .Na avaliação semiológica do histérico podemos identificar como ele expressa seu corpo mental.

A paralisia histérica também revela contrastes com a semiologia das síndromes lesionais orgânicas. A flacidez é extravagante, a hipertonia costuma ser difusa em toda musculatura, não respeitando a distribuição entre agonistas e antagonistas que o sistema gama exige. A perna deste paciente oferecerá resistência tanto para ser flexionada como para ser estendida. O hemiplégico ou o paraplégico histérico constrói uma deficiência dentro de um modelo imaginário obedecendo a uma construção mental e não a uma perda de vias nervosas.

Hipnose – indivíduos que assimilam as sugestões que induzem à hipnose podem produzir tanto paralisias como anestesias. A experiência médica, vasta nessa área 6 , tem demonstrado que as paralisias e as anestesias seguem o mesmo padrão dos quadros histéricos 7,8,9 . Em um e outro quadro, podemos perceber que o “corpo” construído pelo histérico e pelo hipnotizado tem origem nos seus “modelos mentais” e não obedece a sistematização das vias neurais.

As memórias do hipnotizado – Na experiência comum do transe hipnótico sabemos que ao despertar, o hipnotizado não retém as lembranças do que ele ouviu ou desempenhou durante o transe. Uma segunda indução feita logo a seguir o faz resgatar essas memórias retornando à cena do primeiro transe, sem se dar conta agora do que ouviu ou fez no intervalo entre os dois transes. Essa experiência parece nos revelar dois arquivos distintos de memorização. Eu diria que um deles se localiza no cérebro físico, quando ele está desperto, e outro no corpo mental quando ele está em transe. Essa situação pode ser comparada ao que fazemos no computador: um arquivo que criamos para determinado texto, não abre o texto de outro. Para que isso aconteça, é preciso copiar e colar um no outro para se proceder a essa leitura. No caso da hipnose, podemos usar a sugestão hipnótica para transferirmos as memórias de um ambiente para outro, o que se consegue com certa facilidade.

Narcolepsia – A narcolepsia é um distúrbio do sono no qual o paciente entra subitamente em um estado de sonolência que ele não consegue controlar. Os episódios se repetem com freqüência incômoda perturbando as atividades diárias do paciente. A duração dos episódios costuma ser variada podendo ser de alguns minutos ou horas. Ao despertar, esses pacientes fazem relatos curiosos.

Podem permanecer aparentemente lúcidos durante a sonolência realizando nesse período atividades complexas. Sentem sua saída do corpo físico e convivem com cenários e personagens diversos. Alguns relatam uma experiência atemporal, podem ser testemunhas de episódios passados ou que venham a se confirmar no futuro. De qualquer forma, eles parecem ser possuidores de um corpo com o qual vivenciam suas experiências. Os clássicos da neurologia rotulam esses quadros de alucinações hipnagógicas.

Aqui estariam também incluídos os chamados sonhos lúcidos que indivíduos normais relatam. Parece-nos, porém, que na narcolepsia a experiência é mais “consciente” e menos simbólica que as vivências oníricas de todos nós. Não é difícil para estes pacientes descreverem as características físicas e funcionais desse corpo mental que lhes permite transitar pelos seus “sonhos”.

Membro fantasma – amputações quase sempre ocorridas em acidentes violentos podem produzir no paciente a percepção da continuidade da existência do seu membro amputado (amputações em outras partes do corpo como mama, nariz, língua, escroto e pênis, podem produzir sintomas semelhantes ao membro fantasma) 10 . Melzack 11, 12 acredita na existência, no cérebro, de uma imagem do corpo inteiro numa matriz neural.

Ela seria composta por uma rede de interconexões neurais, organizada geneticamente e a partir de estímulos sensoriais, criando um padrão de identificação do eu que Melzack 10 chama de “neuro-assinatura”. Mesmo crianças que nascem sem membros podem revelar a existência dessa matriz corporal 11 . Em que pese as hipóteses neurofisiológicas que tentam justificar os sintomas do membro fantasma, sua manifestação clínica pode complementar os exemplos de corpo mental que queremos estudar. O membro fantasma dá ao paciente toda sensação de um membro real (sentiment du realité concrète, segundo Lhermitte) 10 onde ele sente dor, cócegas, movimentos espontâneos e reações de evitamento como bater em um móvel. Considerando esse membro como parte do corpo mental veremos que a consciência do paciente não exerce controle sobre suas funções, quer motoras ou sensitivas. Podemos dizer que essa falta de controle é pertinente aos quadros de histeria e hipnose que anotamos.

Uma série de outros fenômenos clínicos parece sugerir a existência dessa representação corporificada da mente que estamos analisando. A construção da imagem corporal e as síndromes de negligência, são bons exemplos. A literatura leiga e neuropsiquiátrica produziu de uns tempos para cá uma enormidade de textos referindo-se a experiências fora do corpo e experiências de quase morte. Nós neurologistas encontramos com freqüência, entre as manifestações psíquicas dos epilépticos, a chamada “noção de uma presença”, onde uma “entidade” parece acompanhar como testemunha o desenrolar da crise epiléptica.

COMENTÁRIOS
Não temos dúvida de que o dilema cérebro/mente é inesgotável, contraditório e às vezes irreconciliável. Ao propor discutir o tema em termos de corpo mental, sabemos da dificuldade de se introduzir uma idéia nova num contexto de tamanha complexidade. Lembramos, porém, de uma afirmação do evolucionista Stephen Jay Gould 13 que propôs a evolução pontual das espécies. “Novos fatos, coletados à moda antiga, sob a tutela de velhas teorias, raramente levam a qualquer revisão substancial do pensamento. Os fatos não “falam por si só”; são lidos à luz da teoria. O pensamento criativo, tanto na ciência quanto nas artes, é o motor para a mudança de opinião”

A discussão da mente parece se esgotar entre a Filosofia e a Ciência sem chegar a um fim. O “corpo mental” parece-me que tem o mérito de especificar um objeto de estudo mais adequado devido seu comportamento clínico e experimental.

Esperamos que estudos subseqüentes possam comprovar a validade da nossa proposta. Ainda precisamos aprofundar as características semiológicos sobre o corpo mental e identificarmos suas características anatômicas e funcionais fundamentais, já que ele pode ser avaliado clinicamente na histeria, testado experimentalmente na hipnose, reconhecido no membro fantasma, confirmado na narcolepsia e nas experiências fora do corpo conforme exemplificamos.

REFERÊNCIAS.:
1 – Russel B. História do pensamento ocidental: a aventura dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro - Ediouro 2001
2 – Macrone M. Eureka! Um livro sobre idéias –São Paulo Ed. Rótterdan 1997 pag. 121 e 122.
3 – Del Nero H.S. O sítio da mente: pensamento, emoção e vontade no cérebro humano. São Paulo: Collegium Cognitio, 1977 Pag 193.
4 - Tripicchio A, Tripicchio AC. Teorias da mente - Ribeirão Preto, S.P. Ed Tecmedd 2003 Pag 72 a 77
5 - Dejerine J. Sémiologie dês affections du Systeme nerveux 12 ed - Masson et Cie Éditeurs Paris 1914 pag 540 a 549 e 927.
6 - Ferreira MV. Hipnose na prática clínica São Paulo Ed Atheneu 2003
7 - Halligan PW, Athwal, BS Oakley, DA, Franckowiak, RSJ. Imaging hipnotic paralysis: Implications for conversion hysteria. The Lancet, 2000; 355:986-987.
8 - Halligan PW. New approaches to conversion hysteria. BMJ 2000; 320: 1488-1489 (3june)
9 - Marshall JC, Halligan PW, Fink GR, Wade DT, Frackwdak, RSJ. The functional anatomy of a hysterical paralysis. Cognition 1997; 64(1) Pag. B1B8.
10 - Jensen TS, Rasmussen P. Amputation. Pag 402-412. Textbook of pain Ed. Patrick D. Wall, Ronald Melzack (Churchill Livingstone) Londres 1984
11 - Melzack R, Israel R, Lacroix R, Schultz G. Phantom limbs in people with congenital limb deficiency or amputation in early childhood. Brain 1997; 120 (9) 1603-1620
12 - Melzack R. Phantom limbs. Sci Am April 1992; 266: 120-126
13 - Gould S. J. Darwin e os grandes enigmas da vida. Tradução de Maria Elizabeth Martinez 2 a Ed. São Paulo - Martins Fontes 1999 Pag. 158.

Por.: PROF. DR.: NUBOR ORLANDO FACURE (É Ex-Professor Titular de Neurocirurgia UNICAMP. Diretor do Instituto do Cérebro Prof. Dr. Nubor Orlando Facure (Campinas,SP) / Este Artigo está publicado na – Revista Ciências Médicas de Campinas, 14(1):97-101, Jan/Fev.,2005.
Nubor Orlando Facure - Rua Padre Vieira 1093.
Campinas- SP-Cep:13015-301/E-mail: lfacure@uol.com.br
Homepage www.geocities.com/nubor_facure
Agradecimento.: À Kátia Gomes Facure Giaretta pela colaboração e apoio.

Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos e MÉDICOS DA ASSOCIAÇÃO MÉDICO ESPÍRITA DO BRASIL e o PROF. DR.: NUBOR ORLANDO FACURE  pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados. 

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO, obteve DA ASSOCIAÇÃO MÉDICO ESPÍRITA DO BRASIL autorização para publicação de seus artigos.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Médium João de Deus atrai mais de 6 mil visitantes em Canela

Médium João de Deus atrai mais de 6 mil visitantes em Canela

Reportagem do ABC Domingo de perto o trabalho
deste homem, que levou multidões à casa Dom Inácio.

Eduardo Andrejew/Da redação
Foto: Eduardo Andrejew/Da Redação

Médium João de Deus atrai mais de 6 mil visitantes em Canela

- A tarde de segunda-feira já vai chegando ao fim no pátio da Casa Dom Inácio, localizada no interior de Canela. Os últimos visitantes estão na fila, que foi muito maior no sábado e no domingo. Uma verdadeira multidão passou pelo local por causa da vinda do médium João Teixeira de Farias, o João de Deus. Mas quem os aguarda lá dentro, sustentam os voluntários, é o doutor Augusto de Almeida, que João "incorporou". 

Do lado de fora, entretanto, nem todos parecem fazer esta distinção. Estão atrás de João de Deus e se emocionam com sua presença. Há, nesse amplo grupo, pessoas de diferentes lugares, credos e idades. E todos têm um bom motivo para estar lá. "Vim por causa do meu pai. 

Ele sofre de câncer no pâncreas", explica o caminhoneiro Carlos Daltoe Cardoso, de 34 anos. Acompanhado da esposa, Fernanda, ele havia chegado após cumprir um longo trajeto de Jaguaruna, Santa Catarina, até ali. 

Histórias como a de Carlos são muito comuns. Mas nem todos levam problemas. Muitos agradecem pela melhora ou mesmo a cura. No início da tarde, em uma espécie de auditório ao ar livre, os visitantes ouviram relatos emocionados de pessoas desenganadas por médicos, mas que teriam conseguido superar a doença após serem "operadas" pelo doutor Augusto.

A fila avança lentamente. Mas ninguém se queixa. Todos estão acomodados numa longa área coberta e cheia de bancos. Finalmente, o último bloco é convidado a entrar. O grupo passa pela "sala de limpeza", um espaço que precede o local onde o médium – ou melhor, doutor Augusto – atende aos visitantes. Nas cadeiras, médiuns de branco se concentram para formar uma corrente com outros médiuns que estão no fundo da sala principal. A corrente tem como objetivo auxiliar o atendimento. 

ATENDIMENTO
Na ampla sala principal, "doutor Augusto" está sentado em uma cadeira. Segura a mão de cada visitante e conversa. A uma jovem, diz sem rodeios que o estado de saúde de sua mãe é muito grave. Pede que alguém ligado à família leve uma peça de roupa da paciente até Abadiânia (local no Estado de Goiás onde a primeira Casa Dom Inácio foi fundada por João de Deus). Se isso não for feito, a mãe da jovem irá "desencarnar", alerta. 

Ao repórter se apresenta e indica um local onde ele poderá acompanhar o atendimento, que se estende até depois das 19 horas. A outro visitante, tranquiliza: "Vou te ajudar e logo estará trabalhando". Várias pessoas ouvem seus conselhos. Para uma mulher que afirma ter se curado de câncer, orienta enquanto olha para o jornalista: "depois você dá o seu testemunho a ele". Ao final, doutor Augusto deixa que outro médium ocupe sua cadeira e entra numa pequena sala. Depois de orações e músicas religiosas, quem retorna de lá é João de Deus, recebido com homenagens e abraços de todos os presentes.

Casa Dom Inácio Recebe 6 mil Visitantes
O voluntário hamburguense Carlos Antonio Ghem, de 59 anos, é um dos fundadores da Casa Dom Inácio no Rio Grande do Sul, há 19 anos. Ele comenta que o grande número de visitantes na segunda-feira correspondia a apenas 20% do público no final de semana. E calcula que cerca de 6 mil pessoas foram atendidas durante os três dias em que João de Deus esteve em Canela.

Mas o que essas pessoas procuram e o que a casa oferece? "A Casa Dom Inácio é um hospital espiritual, que recebe toda e qualquer pessoa que vier para cá", responde a voluntária Débora Maria Kehl Trierweiler, farmacêutica residente em Campo Bom. "Aqui não se cura doenças e sim a causa das doenças. De 60% a 70% das doenças são de causa espiritual", afirma o diretor espiritual da casa, Norberto Kist, leopoldense de 67 anos que também ajudou a fundar a casa no Estado e hoje reside em Abadiânia. 

Débora aproveita para salientar que todos os que trabalham no lugar são voluntários e o atendimento não é cobrado. Há, por exemplo, escritório administrativo, sanitários, enfermaria (para os "operados"), uma praça de alimentação (a comida é vendida) e uma área onde é servida gratuitamente uma sopa para quem está debilitado. A medicação feita no local (à base de passiflora) e a água fluidificada – são garrafas de empresas comuns, mas que passam, segundo voluntários, por um processo de "energização" – também são vendidas. O dinheiro das vendas, explica Débora, é usado apenas para manter a casa. 

Voluntários Relatam suas Histórias de Superação
No início da tarde, os visitantes que já receberam o primeiro atendimento pela manhã se acomodam em um espaço coberto com um pequeno auditório. Foi ali que, no sábado, o médium "incorporando" o doutor Augusto Almeida "operou" pacientes na frente das pessoas. Na segunda-feira, as operações foram feitas em um espaço reservado. Do lado de fora, voluntários fazem orações e há relatos de cura. 

Um desses relatos é do ex-locutor de rádio hamburguense Luiz Carlos Nunes, 61 anos, que se recuperou de um câncer há 14 anos. "Era um mieloma galopante", explica. Ele conta que já estava desenganado pelos médicos, quando decidiu ir à Casa Dom Inácio, onde passou por uma cirurgia. "Foi tirado aquilo que me levaria à morte." Nunes diz que levou três meses para ficar livre da doença. Para quem duvida, ele oferece o vídeo com as imagens da cirurgia que o teria salvo da morte.

A guia de turismo e ex-pedagoga Dicléia Regina Carvalho Guterres, 45 anos, de Santa Maria, foi orientada pelo próprio doutor Augusto para dar seu depoimento à imprensa. Há cerca de 16 anos, descobriu que sofria de câncer (melanoma maligno). Além disso, não tinha mais condições de engravidar – tinha duas filhas na época. "Fiz o tratamento por aqui e tomei os chás.

Também passei por três cirurgias", conta. Dicléia diz que levou dois anos para "ter alta". Depois disso teve sua terceira filha. "Dezesseis anos depois da minha segunda filha", acrescenta. Hoje ela organiza pacotes turísticos para a Casa Dom Inácio, no Sul e em Abadiânia.

Artigo.: Médium João de Deus atrai mais de 6 visitantes em Canela
Eduardo Andrejew/Da redação
Foto: Eduardo Andrejew/Da Redação

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Casa de Dom Inácio recebe a Apresentadora Xuxa

O Médium João de Deus e  apresentadora Xuxa


Casa de Dom Inácio recebe a Apresentadora Xuxa

A apresentadora Xuxa Meneghel da Rede Globo,  esteve na cidade de Abadiânia – GO no dia 15 de setembro para gravar o quadro de seu programa chamado “Dom Especial” do “TV Xuxa”, com o médium João Teixeira de Farias, mais conhecido como João de Deus. Vejamos a máteria.

Xuxa Visita o Médium Jõao de Deus em abadiânia de Goiás.

Na última quinta-feira (15/9), uma correria de crianças e adultos fez a poeira subir no estacionamento da Casa Dom Inácio de Loyola em Abadiânia, a 90 quilômetros de Goiânia. Xuxa, a rainha dos baixinhos, pegou o pequeno município goiano de surpresa. As informações são do Correio Braziliense.

A loira foi até o local para gravar um quadro do programa que apresenta semanalmente na tevê, mas acabou ficando para ser "tratada pelas entidades". A apresentadora passou quase três horas acompanhando o trabalho de João de Deus. Chegou a ajudá-lo em uma cirurgia espiritual, na qual João raspou o olho de um homem de 52 anos com uma faca.

A notícia de que a celebridade havia chegado a Abadiânia após aterrissar de um avião particular em Anápolis logo se espalhou. Na frente da Casa da Sopa, espaço administrado pela Casa Dom Inácio de Loyola, mais de 100 pessoas se amontoaram à espera de um beijinho da rainha.

Um mês antes, a equipe de produtores esteve na cidade para organizar a visita da apresentadora. Policiais militares foram contratados para reforçar a segurança dela. Inicialmente, Xuxa apenas gravaria o programa. Acabou surpreendendo e passando praticamente o dia inteiro com João de Deus.


Fontes:

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