terça-feira, 12 de julho de 2011

Cães Auxiliam no Tratamento de Crianças Enfermas


Terapia Assistida por Animais foi implantada no Hospital Maria Alice Fernandes, arrancando elogios da população e profissionais.

Um hospital em Natal está realizando um trabalho pioneiro no tratamento de crianças atendidas pela rede de saúde pública do estado: a Terapia Assistida por Animais (TAA). Implantado há cerca de três meses no Hospital Infantil Maria Alice Fernandes (HMAF), na zona Norte da capital, o atendimento realizado semanalmente com o auxílio de dois cães, na Brinquedoteca, desperta atenção e elogios dos profissionais e principalmente dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Foto: Cedida/Sesap
Terapia desperta atenção e elogios dos profissionais e principalmente dos usuários do SUS.

Pâmela Cristina de Lima, 5 anos de idade, e que foi internada com dengue, gostou de participar da Pet Terapia. “Eu gosto de passar escovinha no pêlo de Pipo, porque ele é macio”. A mãe da menina, Poliana Costa da Silva, aprovou a iniciativa para amenizar o sofrimento por que passavam. “Ela até esquece a dor”, comentou, ressaltando que sentia a filha mais alegre quando encontrava o animal.

Já a tímida Micaele Fernandes da Silva estava sem querer sair do quarto e quando viu Pandora, um amigável cão da raça Beagle, pediu para que a mãe a levasse a Brinquedoteca. A mãe da garota, Ana Carla, contou que o pai da menina apelidou a criança de Pandora e, por esse motivo, ela se identificou logo com a cadela.
Foto: Cedida/Sesap
Apesar de novidade em Natal,o tratamento é muito antigo e comprovado.

Apesar de novidade em Natal, ainda mais se tratando de rede pública, o tratamento é muito antigo e comprovado. Teve seus primeiros registros na Grécia Antiga. Sheila Rêgo, psicóloga do hospital, explica. Segundo informa, a TAA motiva o paciente a sair do leito, ajuda a esquecer da dor, estimula o cuidado com o animal e o auto-cuidado (alimentar, dar água, higienizar), induz ao relaxamento, potencializa as interações sociais e melhora auto-estima e autoconfiança.

Os benefícios desse tipo de trabalho estão sendo estudados e já demonstram uma melhora nas funções imunológicas, na pressão arterial e também na recuperação dos pacientes durante a internação hospitalar. “As vantagens da interação com animais vão além de um processo lúdico”, diz A pediatra do Maria Alice, Lana Brasil ao explicar os aspectos positivos. Ela comenta que a idéia surgiu ao tomar conhecimento do uso do mesmo método no Hospital Dr. João Machado.

O projeto tem se apresentado positivamente no tratamento de diversas doenças, principalmente em crianças, pois a interação com animal proporciona bem estar emocional e alivia o estresse. O público do HMAF é rotatório, pois como o encontro ocorre uma vez na semana, nem sempre as mesmas crianças estão presentes. Porém, são seis crianças que participam de cada encontro, em média.
Foto: Cedida/Sesap
Os cães são escolhidos de acordo com a personalidade
O tratamento

Também chamada de "Pet Terapia", o método consiste no uso de animais como auxiliares no tratamento de doenças físicas ou mentais em seres humanos. O HMAF utiliza dois cães [Pipo, cão da raça Labrador e Pandora da raça Beagle] durante os encontros, que ocorrem nas quintas-feiras das 15h às 16h.

Os doutores de quatro patas ou Dr. Dog– são chamados dessa forma por trabalharem como médicos - são, criteriosamente, selecionados e treinados para que sejam evitadas reações indesejáveis tanto por parte dos pacientes como dos animais. Os cães são escolhidos de acordo com a personalidade, obedecendo a critérios como sociabilidade, tolerância ao toque e contato físico com humanos, obediência e resposta a comandos. Também são acompanhados periodicamente por um veterinário.

Joana D’arc de Lima, responsável pela Brinquedoteca do hospital, conta que são desenvolvidas atividades de interação com brincadeiras, aulas de adestramento, caminhadas curtas e cuidados (escovação, higiene, alimentar). “Para a criança participar, é preciso que ela queira, a mãe aceite e que haja a permissão médica”. Joana completa explicando que nem todos os pacientes podem participar, como é o caso de crianças com baixa imunidade, inconscientes ou alérgicas.
(Imagem.: Do Próprio Artigo-Cedida/Sesap )

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