quarta-feira, 1 de junho de 2011

ESPECIAL GLÂNDULA PINEAL -01

(Parte 1)

A epífese neural, glândula pineal ou simplesmente pineal é uma pequena glângula endócrina localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, acima do aqueduto de Sylvius e abaixo do bobolete do corpo caloso, na parte anterior e superior dos tubérculos quadrigêmios e na parte posterior do ventrículo médio. Está presa por diversos pedúnculos. Apesar das funções desta glândula serem muito discutidas, parece não haver dúvidas quanto ao importante papel que ela exerce na regulação dos chamados ciclos circadianos,que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e no controle das atividades sexuais e de reprodução.



Anatomicamente, é considerada parte do epitálamo. É uma estrutura epitalâmica pequena e única, situada dorsalmente à região caudal do diencéfalo. Ela é derivada de células neuroectodérmicas e, à semelhança da retina, desenvolve-se a partir de uma invaginação do teto da parede do terceiro ventrículo.

A Glândula Pineal é, portanto, uma estrutura de linha média, sendo vista freqüentemente em radiografias simples de crânio, por sua alta incidência de calcificação.

O Corpo da Pineal consiste, em humanos, de um parênquima lobular de pinealócitos cercados por tecido conjuntivo. A superfície da glândula é recoberta pela cápsula pial.

Apesar da Glândula Pineal consistir principalmente de pinealócitos, foram identificados outros quatro tipos de células.

A  Glândula Pineal recebe sua inervação simpática do gânglio cervical superior. No entanto, também está presente uma inervação parassimpática proveniente dos gânglios esfenopalatinos e óticos. Além disso, algumas fibras nervosas penetram a  glândula pineal via haste pineal (inervação central). Finalmente, neurônios do gânglio trigêmio inervam a glândula com fibras contendo o neuropeptídeo PACAP (pituitary adenylate cyclase activating peptide).

Folículos humanos contém uma quantidade variável de material arenoso, chamado corpora arenacea (ou "acervuli", ou "areia cerebral"). A análise química mostra que é composto de fosfato de cálcio, carbonato de cálcio, fosfato de magnésio, fosfato de amônia e calcita.

Os pinealócitos em Vertebrados Inferiores têm uma forte semelhança com as células fotorreceptoras do olho. Alguns biólogos acreditam que as células pineais humanas de vertebrados partilham um ancestral comum com células da retina.

Em alguns Vertebrados,  a exposição à luz pode desencadear uma reação em cadeia de enzimas, hormônios e neuroreceptores, que podem ajudar a regular o ciclo circadiano do animal. Em humanos e outros mamíferos, esta função é  suprida pelo sitema retino-hipotalâmico, que regula o ritmo no núcleo supraquiasmático. Interações sociais e culturais produzem exposições a luz artificial que influencia o "relógio" supraquiasmático. As evidências sobre o papel de compostos fotossensível relacionados a opsina na pele de mamíferos são  atualmente controversas.

Estudos sugerem que a pineal possa ter alguma função como magnetorreceptor em alguns animais, especialmente em pássaros migratórios, onde poderiam funcionar como bússolas.

Alguns fósseis de crânios têm um foramen pineal, corroborada pela fisiologia da lampréia moderna, da tuatara e de alguns outros vertebrados.

Referências.: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_pineal
Children of Light Journal, Fevereiro de 1997
IPV - Informativo Peixinho Vermelho, nos 47 e 48 - Setembro e Outubreo de 2002.

Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos do SITE ALMA pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO, obteve do próprio Site Alma autorização para publicação de seus artigos.

Nota.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança. 

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