segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Saúde é Harmonia das Vibrações

           A Saúde é Harmonia das Vibrações

Se o homem compreendesse que a saúde do corpo é reflexo da harmonia espiritual, e se pudesse abranger a complexidade dos fenômenos íntimos que o aguardam além da morte, certo se consagraria à vida simples, com o trabalho ativo e a fraternidade legítima por normas de verdadeira felicidade. 

A escravização aos sintomas e aos remédios não passa, na maioria das ocasiões, de fruto dos desequilíbrios a que nos impusemos. 
Quanto maior o desvio, mais dispendioso o esforço de recuperação. 

Assim, também, cresce o número das enfermidades à proporção que se nos multiplicam os desacertos, e, exacerbadas as doenças, tornam-se cada vez mais difíceis e complicados os processos de tratamento, levando milhões de criaturas a se algemarem a preocupações e atividades que adiam, indefinidamente, a verdadeira obra de educação que o mundo necessita. 

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui. 

Não se compreende que uma pessoa instruída amontoe lixo e lama, ou crie insetos patogênicos no próprio âmbito doméstico. Existe, no entanto, muita gente de boa leitura e de hábitos respeitáveis que não se lhe dá atochar dos mais vários tóxicos a residência corpórea e que não acha mal no libertar a cólera e a irritação, de minuto a minuto, dando pasto a pensamentos aviltantes, cujos efeitos por muito tempo se fazem sentir na vida diária. 

Sirvamo-nos deste símbolo, para estender-nos em mais simples considerações. Se sabemos imprescindível a higiene interna da casa, por que não movermos o espanador da atividade benéfica, desmanchando as teias escuras das ideias tristes? 

Por que não fazer ato salutar do uso da água pura, em vasta escala, beneficiando os mais íntimos escaninhos do edifício celular e atendendo igualmente ao banho diário, no escrúpulo do asseio? Se nos desvelamos em conservar o domicílio suficientemente arejado, por que não respirar, a longos haustos, o oxigênio tão puro quanto possível, de modo a facilitar a vida dos pulmões? 

Quem construa uma habitação, cogita, não somente bases sólidas, que a suportem, senão da orientação, de tal jeito que a luz do sol a envolva e penetre profundamente; jamais voltaria esse alguém a situar o ambiente doméstico numa caverna de troglodita. 

Analogamente, deve o homem assentar fundamentos morais seguros, que lhe garantam a verdadeira felicidade, colocando-se, no quadro social onde vive, de frente voltada para os ideais luminosos e santificantes, de modo que a divina inspiração lhe inunde as profundezas da alma. 

Frequentemente a moradia das pessoas cuidadosas e educadas se exorna, em seu derredor, de plantas e de flores que encantam o transeunte, convidando-o à contemplação repousante e aos bons pensamentos. Por que não multiplicar em torno de nós os gestos de gentileza e de solidariedade, que simbolizam as flores do coração? Ninguém é tentado a descansar ou a edificar-se em recintos empedrados ou espinhosos. Assim também, a palavra agradável que proferimos ou recebemos, as manifestações de simpatia, as atitudes fraternais e a compreensão sempre disposta a auxiliar, constituem recursos medicamentosos dos mais eficientes, porque a saúde, na essência, é harmonia de vibrações. 

Quando nossa alma se encontra realmente tranquila, o veículo que lhe obedece está em paz. 

A mente aflita despede raios de energia desordenada que se precipitam sobre os órgãos à guisa de dardos ferinos, de consequências deploráveis para as funções orgânicas. 

O homem comumente apenas registra efeitos, sem consignar as causas profundas. 

E que dizer das paixões insopitadas, das enormes crises de ódio e de ciúme, dos martírios ocultos do remorso, que rasgam feridas e semeiam padecimentos inomináveis na delicada constituição da alma? 

Que dizer relativamente à terrível multidão dos pensamentos agressivos duma razão desorientada, os quais tanto malefício trazem, não só ao indivíduo, mas, igualmente, aos que se achem com ele sintonizados? 

O nosso lar de curas na vida espiritual vive repleto de enfermos desencarnados.
Desencarnados embora, revelam psicoses de trato difícil. 
A gravitação é lei universal, e o pensamento ainda é matéria em fase diferentes daquelas que nos são habituais. 

Quando o centro de interesses da alma permanece na Terra, embalde se lhe indicará o caminha das alturas. 

Caracteriza-se a mente também, por peso específico, e é na própria massa do Planeta que o homem enrodilhado em pensamentos inferiores se demorará, depois da morte, no serviço de purificação. 

Os instrutores religiosos, mais do que doutrinadores, são Médicos do Espírito que raramente ouvimos com a devida atenção, enquanto na carne. 

Os ensinamentos da fé constituem receituário permanente para a cura positiva das antigas enfermidades que acompanham a alma, século trás séculos. 
Todos os sentimentos que nos ponham em desarmonia com o ambiente, onde fomos chamados a viver, geram emoções que desorganizam, não só as colônias celulares do corpo físico, mas também o tecido sutil da alma, agravando a anarquia do psiquismo. 

Qualquer criatura, conscientemente ou não, mobiliza as faculdades magnéticas que lhe são peculiares nas atividades do meio em que vive. Atrai e repele. 

Do modo pelo qual se utiliza de semelhantes forças depende, em grande parte, a conservação dos fatores naturais de saúde. 

O espírito rebelde ou impulsivo que foge às necessidades de adaptação, assemelha-se a um molinete elétrico, armado de pontas, cuja energia carrega e, simultaneamente, repele as moléculas do ar ambiente; assim, esse espírito cria em torno de si um campo magnético sem dúvida adverso, o qual, a seu turno, há de repeli-lo, precipitando-o numa roda-viva por ele mesmo forjada. 

Transformando-se em núcleo de correntes irregulares, a mente perturbada emite linhas de força, que interferirão como tóxicos invisíveis sobre o sistema endocrínico, comprometendo-se a normalidade das funções. 

Mas não são somente a hipófise, a tireóide ou as cápsulas supra-renais as únicas vítimas da viciação. 

Múltiplas doenças surgem para a infelicidade do espírito desavisado que as invoca. 

Moléstias como o aborto; a encefalite letárgica, a esplenite, a apoplexia cerebral, a loucura, a nevralgia, a tuberculose, a Coréia, a epilepsia, a paralisia, as afecções do coração, as úlceras gástricas e as duodenais, a cirrose, a icterícia, a histeria e todas as formas de câncer podem nascer dos desequilíbrios do pensamento. 

Em muitos casos, são inúteis quaisquer recursos medicamentosos, porquanto só a modificação do movimento vibratório da mente, à base de ondas simpáticas, poderá oferecer ao doente as necessárias condições de harmonia. 

Geralmente, a desencarnação prematura é o resultado do longo duelo vivido pela alma invigilante; esses conflitos prosseguem na profundeza da consciência, dificultando a ligação entre a alma e os poderes restauradores que governam a vida. 

A extrema vibratilidade da alma produz estados de hipersensibilidade, os quais, em muitas circunstâncias, se fazem seguir de verdadeiros desastres organopsíquicos. 

O pensamento, qualquer que seja a sua natureza, é uma energia, tendo, conseguintemente, seus efeitos. Se o homem cultivasse a cautela, selecionando inclinações e reconhecendo o caráter positivo das leis morais, outras condições, menos dolorosas e mais elevadas, lhe presidiriam à evolução. 

É imprescindível, porém, que a experiência nos instrua individualmente. Cada qual em seu roteiro, em sua prova, em sua lição. 

Com o tempo aprenderemos que se pode considerar o corpo como o prolongamento do espírito, e aceitaremos no Evangelho do Cristo o melhor tratado de imunologia contra todas as espécies de enfermidade. 

Até alcançarmos, no entanto, esse período áureo da existência na Terra, continuemos estudando, trabalhando e esperando. 

Do livro “Falando à Terra” 
Espíritos Diversos - Psicografia: Francisco Cândido Xavier    

sábado, 29 de janeiro de 2011

Enredamentos Perigosos - Joanna de Ângelis


Toda obra do Bem, no delineamento de propósitos, é nobre e transcendente, esmaecendo porém, quando se corporifica mediante a ação humana.
Sensibilizado pelos ideais de engrandecimento espiritual, o indivíduo emociona-se e procura entregar-se completamente, sonhando em tornar-se o instrumento da inspiração superior e, à vezes, consegue-o.
No entanto, porque é Espírito em rudes provas, embora os sentimentos que o animam, imprime as dificuldades pessoais, colocando sombra e empeços no labor a que se entrega.
Assim sendo, é compreensível que defrontemos no trigal dourado o escalracho infeliz, e na claridade do dia triunfante a nuvem carregada de sombras a impedir-lhe a irradiação da luz.
A Terra ainda não é o habitat, mas o educandário de homens e mulheres em lutas interiores, tentando arrancar a ganga externa para que brilhe a gema pura que lhe jaz no interior aguardando o momento de desvelar-se.
Valiosos e digno de encômios esse esforço hercúleo pela auto-superação, quando se constata o expressivo número daqueles que se escravizam aos comprometimentos torpes quão criminosos, que lhes exigirão oportuna reparação penosa.
O Senhor da Vinha não aguarda que venham cooperar com Ele os trabalhadores destituídos de mazelas ou imperfeições, pois que esses são raros, por isso aceita todos quantos despertam para a sua mensagem e se dispões a servi-lo.
Jesus conhecia a fraqueza moral de Pedro, todavia, convidou-o para o banquete da Boa Nova.
Francisco Bernardone vivia uma existência frívola e atormentada; apesar disto, doou-se, e, superando-se, tornou-se Sol medieval a clarear o futuro da humanidade.
Maria de Magdala, mesmo depois de o seguir, não ficou livre da suspeita nem da crítica severa do grupo no qual se movimenta.
Jesus aceitou-os a todos e transformou-os com o tempo em pilares da sua doutrina.
Descobrir o lírio no pantanal e a estrela além da tormenta constitui desafio para quem se candidata ao crescimento interior.
Nesse mister, surgem enredamentos perigosos, que complicam a marcha e dificultam a ascensão dos obreiros.
Dentre outros, a censura mórbida, constante, e a intriga perversa, intoxicam as melhores intenções e asfixiam muitos ideais em desenvolvimento.
São responsáveis pela crueldade da destruição de obras abençoadas e de esforços relevantes que são vencidos.
O cupim perseverante vence a madeira que sucumbe ao seu trabalho insensível.
Assim é a ação da maledicência impiedosa e insistente.
Para romper-se essa rede constritora, é necessário que o amor se compadeça do vigia dos atos alheios sempre pronto e a zurzir o látego, como se fosse inatacável.
Não te deixes contaminar pelo pessimismo nem pela censura contumaz que te tragam ao coração.
Tem paciência e dá-te conta que o acusador gratuito não ama, não coopera, apenas cria embaraços.
Ajuda em silêncio e confia em Deus, fazendo a tua parte da melhor forma ao teu alcance.
É mais valioso que teu próximo esteja tentando agir bem e auxiliar, apesar dos erros que comete, do que se estivesse no outro lado, entre os desequilibrados que aguardam a tua ajuda.
Viver em harmonia em um meio social – seja qual for, já que em todos eles existem dificuldades a vencer – constitui desafio para a evolução.
Ampara, portanto, o teu irmão que pensa em ser útil e ainda não o consegue, ao invés de hostilizá-lo, combatê-lo, semeares espinhos por onde ele segue ao levá-lo a julgamento público arbitrário pelos contumazes desocupados que se contentam em demolir.

Divaldo Pereira Franco
Da Obra: Fonte de Luz
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aprenda a Pensar com o seu Coração - Carlos T Pastorino


Por: Pedro Fagundes Azevedo

Carlos Torres Pastorino, que na vida material nos brindou com “Minutos de Sabedoria”, livro que já atingiu dez milhões de exemplares vendidos, nos envia agora do plano espiritual, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, outra obra destinada a ter grande repercusão. 

Seu título: ”Impermanência e Imortalidade”, de onde extraímos esta importante confirmação sobre a Voz do Coração. 

A cardioenergética, ciência que vem se firmando como resultado da observação de fatos e comportamentos humanos específicos, pretende que o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue para todos o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando mil vezes diariamente, no que resultam quatro milhões de vezes por ano e, quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é o portador de uma energia especial, que o mantém e impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria , estimuladora ou indiferente. 
Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coraçãoa que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus. Em o Novo Testamento, Jesus alude ao coração como órgão da vida, superior à musculatura elástica pulsante, em vinte e seis capítulos, oferecendo informações mui peculiares como sejam, em Mateus 5:6, por exemplo: Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus, ou em João, 10:1: Não se turbe o vosso coração... Em todas as citações, muitas vezes é repetido o texto a dureza dos corações, esclarecendo sobre as possibi-
lidades mais significativas desse órgão mantenedor da vida física.
Nessas reflexões atuais, os estudiosos dessa doutrina pretendem convidar o indivíduo a cuidar também do seu coração utilizando-se de recursos amorosos e sutis que o mantenham, libertando-o da ditadura do cérebro que se desenvolveu através dos milênios, indiferente ao órgão mantenedor das suas neurocomunica-
ções e preservador de todas demais conquistas logradas. Para eles, o cérebro seria frio e calculista, depressivo e arrogante, embaraçando o indivíduo que se lhe entrega em caráter de totalidade, olvidando-se de escutar o coração que ama e que fala, muitas vezes discordando de seu ditador, oferecendo soluções afetuosas e esperança quando tudo indica falência e aniquilamento.
Indispensável, portanto, conclui o autor espiritual na página 53, que se aprenda também a pensar com o coração, fazendo o cérebro silenciar, acalmando-lhe as exigências e favorecendo-o com a emoção enriquece-dora de afeto e de confiança. Surgem, em decorrência, necessidades afetivas, tais como a paciência, a humildade, a brandura e a esperança, como expressões do coração que, em harmonia com o cérebro, trabalham em favor da realização plenificadora do ser humano vivenciando sempre o amor. 

Artigo Extraído / http://www.legiaoespirita.net 
Por: Pedro Fagundes Azevedo
Edição da FEB - Páginas 47 e 48

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Algo a Fazer - Marcos Prisco

 

“...Eu faço sempre as coisas
que são do seu agrado.” 
(João- 8:29)

Faça a sua parte, mesmo que seja a modesta contribuição do silêncio.
Dê a mão em auxílio a alguém, embora não disponha de mais, além dela. Contribua com a homenagem do seu respeito à vida.
Ofereça a parcela que outros não sentem inclinação de doar: varrer uma casa, lavar o chão, enxugar o suor num rosto doentio.
Proponha a palavra simples e nobre do perdão, quando surgir oportunidade junto aos contendores que se digladiam.
Sugira o olvido, quando corações aflitos desejarem revidar os remoques sofridos.

Apague a sua presença para que os outros sejam vistos, apesar de você reconhecer que o triunfador não é aquele a quem a multidão ovaciona.
Insista no burilamento íntimo. Você sabe que os outros não têm o dever de compreender o que você pensa, enquanto você se propôs espontaneamente a todos entender: neste momento, você pode construir a felicidade no coração, facultando novos horizontes à alma sedenta de luz e amplidão.

Marcos Prisco
Psicografia: Divaldo P. Franco

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O Melhor de Você / Madre Teresa


Dê sempre o melhor 
E o melhor virá...
Às vezes as pessoas são egocêntricas, 
ilógicas e insensatas...
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil as pessoas podem 
acusá-lo de egoísta e interesseiro...
Seja gentil assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns 
falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros...
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, 
as pessoas podem enganá-lo...
Seja honesto assim mesmo.
O que você levou anos para construir, 
alguém pode destruir de um hora para outra...
Construa assim mesmo. 
Se você tem paz e é feliz, 
as pessoas podem sentir inveja... 
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje 
pode ser esquecido amanhã...
Faça o bem assim mesmo.
De ao mundo o melhor de você, 
mas isso pode nunca ser o bastante...
Dê o melhor assim mesmo.
E veja você que, no final das contas...
É entre Você e DEUS...
Nunca foi entre você e os homens!

Madre Teresa de Calcutá

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SINAIS

 SINAIS
Por.: Francisco Cândido Xavier

Sua conversação dirá das diretrizes
que você escolheu na vida.
Suas decisões, nas horas graves,
identificam a posição real de seu espírito.
Seus gestos, na luta comum,
falam de seu clima interior.
Seus impulsos definem a zona mental
em que você prefere movimentar-se.
Seus pensamentos revelam
suas companhias espirituais.
Suas leituras definem os seus sentimentos.
Seu trato pessoal com os outros
esclarece até que ponto você tem progredido.
Suas solicitações laçam luz sobre os seus objetivos.
Suas opiniões revelam o verdadeiro
lugar que você ocupa no mundo.
Seus dias são marcas no caminho evolutivo.
Não se esqueça de que compactas
assembléias de companheiros encarnados
e desencarnados conhecem-lhe a personalidade
e seguem-lhe a trajetória pelos
sinais que você está fazendo.

Francisco Cândido Xavier.
Da Obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.

Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.

NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Medicina da Alma

Os Cientistas já admitem que as práticas espirituais fazem bem à saúde.

                                                                                     Por: Celina Côrtes, Cilene Pereira e 
 Mônica Tarantino 

Não importa o nome do deus ou se há deus. O fato é que a medicina começa a incluir cada vez mais em suas práticas o instrumento da espiritualidade no cuidado com os pacientes. Isso significa usar a favor do doente sua crença em uma religião ou sua busca de aprimoramento espiritual por meio de outros caminhos que não os religiosos. O tema, que sempre incomodou os homens da ciência, também começa a ganhar destaque na literatura científica, em eventos médicos e nas escolas de medicina. 

Esse fenômeno é resultado de várias circunstâncias. Uma delas diz respeito à demanda dos próprios pacientes por um tratamento que contemple sua saúde em dimensões mais amplas. Eles querem ter seu lado espiritual respeitado e incluído nas terapias. Um estudo da Universidade de Ohio (EUA) feito no ano passado com 798 pessoas deixa esse anseio patente. Segundo o trabalho, cerca de 85% dos voluntários gostariam de discutir sua fé com o médico e 65% deles esperavam compreensão desse desejo por parte dos doutores. 

Outra razão que explica o crescimento da importância do assunto está ancorada na observação clínica dos efeitos positivos da espiritualidade. Já são muitos os médicos que fazem essa constatação no dia a dia. O oncologista Riad Yunes, do Hospital do Câncer de São Paulo, é um deles. “Os pacientes que têm religiosidade parecem suportar mais as dores e o tratamento. Também lidam melhor com a idéia da morte”, observa.

Esse tipo de informação já aparece em diversas pesquisas. Muitas estão sendo feitas sob a batuta do médico Harold Koenig, da Universidade de Duke (EUA). Entre seus achados estão resultados interessantes. Pessoas que adotam práticas religiosas ou mantêm alguma espiritualidade apresentam 40% menos chance de sofrer de hipertensão, têm um sistema de defesa mais forte, são menos hospitalizadas, se recuperam mais rápido e tendem a sofrer menos de depressão quando se encontram debilitadas por enfermidades. “Hoje há muitas evidências científicas de que a fé e métodos como a oração e meditação ajudam os indivíduos”, afirma Thomas McCormick, do Departamento de História e Ética Médica da Universidade de Washington (EUA). 

Estimulados por essa realidade, os cientistas procuram respostas que elucidem de que modo esse sentimento interfere na manutenção ou recuperação da saúde. Há algumas explicações. Uma delas se baseia numa verdade óbvia: a de que quem cultiva a espiritualidade tende a ter uma vida mais saudável. “Os estudos comprovam que a religiosidade proporciona menos comportamentos auto-destrutivos como suicídio, abuso de drogas e álcool, menos stress e mais satisfação. A sensação de pertencer a um grupo social e compartilhar as dificuldades também contribuiria para manter o paciente amparado, com melhor qualidade de vida”, explica o psiquiatra Alexander Almeida, do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). 

Para os cientistas, essa explicação é só o começo. O que se quer saber é o que se passa na intimidade do organismo quando as pessoas oram, lêem textos sagrados e qual o impacto disso na capacidade de se defender das doenças. Embora não existam estudos conclusivos, acredita-se que esse plus esteja relacionado a mudanças produzidas pela fé na bioquímica do cérebro. “Setores do sistema nervoso relacionados à percepção, à imunidade e às emoções são alteráveis por meio das crenças e significados atribuídos aos fatos, entre outros fatores. 

Assim, um indivíduo religioso tem condições de atribuir significados elevados ao seu sofrimento físico e padecer menos do que um ateu ou agnóstico”, explica o psicólogo e clínico João Figueiró, do Centro Multidisciplinar da Dor do Hospital das Clínicas (HC/SP). 

Para aprofundar as investigações, está surgindo até um novo campo de conhecimento, chamado de neuroteologia. Trata-se de uma área de pesquisa dedicada ao estudo da resposta das regiões cerebrais em face da fé e da espiritualidade. Um dos pesquisadores da área é o neurocirurgião Raul Marino Jr., chefe do setor de neurocirurgia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em julho, ele lançará um livro dedicado ao estudo dessas reações (A religião do cérebro, Ed. Gente). “Práticas como a prece, a meditação e a contemplação modificam a produção de substâncias do cérebro que têm atuação em locais como o sistema límbico, envolvido no processamento das emoções”, garante o especialista. Marino reuniu estudos feitos com aparelhos de ressonância magnética, PET/Scan (equipamento de imagem de última geração) e dezenas de trabalhos mostrando as modificações no cérebro. 

Médiuns – A abrangência dos estudos também está aumentando. Se antes a maioria das pesquisas estudava populações protestantes, católicas e adeptos do judaísmo, agora começam a surgir trabalhos com praticantes de outras religiões. O psiquiatra Almeida, da USP, verificou a saúde mental de 115 médiuns espíritas. Descobriu que a incidência de transtornos como ansiedade e depressão nessa população fica em torno de 8%, um porcentual menor do que aestimativa encontrada na população em geral, de 15% de incidência. 

Todo esse movimento está levando muitas escolas de medicina a abrir espaço para debate. De acordo com um trabalho da Universidade de Yale (EUA) publicado no Jornal da Associação Médica Americana (Jama), em 1994 apenas 17 faculdades americanas ofereciam cursos sobre medicina e espiritualidade. Em 2004, já eram 84 instituições. No Brasil, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará inaugurou, também no ano passado, um curso opcional de 20 horas. Cem alunos já cursaram a disciplina. “A mudança está ligada a uma nova abordagem da escola médica, focada na humanização do relacionamento do médico com o paciente”, diz a criadora da disciplina, a professora de histologia e embriologia humana Eliane Oliveira. 

Aos poucos, essa modificação começa a se desenhar nos hospitais brasileiros. Um dos médicos que fazem questão de estimular a prática da espiritualidade em seus pacientes é Eymard Mourão Vasconcelos, da Universidade Federal da Paraíba e com pós-doutorado em espiritualidade e saúde pela Fundação Oswaldo Cruz. Para ele, não restam dúvidas quanto ao poder da fé na recuperação dos doentes. “É preciso despertar a garra em portadores de enfermidades. Isso não se faz com conhecimento técnico, mas mexendo com a emoção profunda da espiritualidade”, frisa. 

Outro que usa a ferramenta da fé é o cirurgião oncológico Paulo Cesar Fructoso, do Rio de Janeiro, integrante da Sociedade Brasileira de Cancerologia. “Mas nenhum tratamento médico deve ser interrompido”, ressalta. 

Risco – O médico toca em um ponto importantíssimo. Quando a religiosidade toma o lugar da medicina, as coisas se complicam. Quem leva a fé a ferro e fogo e decide depositar tudo nas mãos de Deus corre o sério risco de perder a vida. Um estudo feito pelo médico Riad Yunes com três mil pacientes de câncer de mama no Hospital do Câncer de São Paulo mostra o quanto essa possibilidade é real. Segundo o trabalho, 20% das mulheres preferiram fazer tratamentos espirituais antes de se submeter à cirurgia e tomar os medicamentos indicados pelos médicos. 

“Quando voltaram ao hospital, três ou quatro meses depois, os tumores tinham dobrado de tamanho”, diz Yunes. Como se vê, o equilíbrio entre as necessidades da alma e as do corpo é um dos segredos de uma boa saúde. É o que busca, por exemplo, a atriz Lucélia Santos, 47 anos. “ 

O desenvolvimento espiritual me traz harmonia. A saúde do organismo e do espírito andam juntas”, diz.

A Medicina da Alma
Por: Celina Côrtes, Cilene Pereira e Mônica Tarantino 
Revista IstoÉ – nº Edição: 1859.
Obs: Ao reproduzir o texto, favor citar autor e a fonte.

Amor Existencial

Vida
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca Deus
Verdade
É o amor que se eleva.
Fé
É o amor que transcede.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se espande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que contrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúmes
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que se enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio,
 que julgas ser a antítese do amor,
Não é senão o próprio amor que adoeceu gravamente.


Francisco Cândido Xavier

domingo, 23 de janeiro de 2011

Amizade - Meimei

Ergueste-me na caminhada...
- Deste-me guarida no afeto
Santo do teu coração...
- Advertiste-me fraternalmente
 nas passadas equívocas...
- Acompanhaste-me nas sombrias
noites da desesperação...
- Choraste e abraçaste-me quando,
alucinado entrevi a desesperança e o
teu testemunho de solidariedade foi-me a
confirmação da presença divina
socorrendo-me nas lágrimas.
- Não descuraste do pão à minha mesa...
- Não relegaste o meu coração à solidão
fria das longas horas da doença indomável...
- Jamais perdeste a oportunidade do conselho amigo,
intentando dirigir-me à ação nobre...
- Por tudo isto te sou grato...
O interlocutor, ante o desvelar de tanta
afeição e reconhecimento, asseverou:
- Para mim, isto nenhum esforço
 representou amigo, desde quando,
expressa o carinho do meu coração pela tua existência.
E, em nome deste sentimento,
digo-te que meu silêncio é a melhor
resposta às tuas efusões...
- Sim, bem sei.
É por isto que Deus te colocou na Terra
para alentar o caminho dos homens,
sacramentando-te com o sublime
nome de Amizade...

Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

sábado, 22 de janeiro de 2011

Procurando Deus

Deus
Passei tanto tempo te procurando...
Não sabia onde estavas...
Olhava para o infinito.
Não te via.
E pensava comigo: Será que tu Existes?
Não me contentava na busca e prosseguia.
Tentava te encontrar nas religioes e nos templos.
Tu também não estavas.
Te busquei através de sacerdotes e pastores.
Também não te encontrei.
Senti-me só, vazio, desesperado e descri.
E na descrença te ofendi,
E na ofensa tropecei,
E no tropeço cai,
Na queda me senti fraco.
Fraco, procurei socorro.
No socorro encontrei amigos,
Nos amigos encontrei carinho.
No carinho vi nascer o amor,
Com Amor vi um mundo novo,
E no mundo novo resolvi viver.
O que recebi, resolvi doar.
Dando alguma coisa muito recebi.
E recebendo, senti-me feliz
E ao ser feliz encontrei a paz.
E tendo paz foi que enxerguei.
Que dentro de mim é que tu estavas.
E sem procurar-te foi que te encontrei.

Autor desconhecido 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sinais


Conta-se que um velho Árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, um rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou: 
- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler? 
O crente fiel respondeu: 
- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele. 
- Como assim? - indagou o chefe, admirado. 
- O servo humilde explicou-se: 
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu? 
- Pela letra. 
- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela? 
- Pela marca do ourives. 
- O empregado sorriu e acrescentou: 
- Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi? 
- Pelos rastros - respondeu o chefe, surpreendido. 
- Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso: 
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também. 

Autor: Desconhecido 
Imagem: By Danielli Ski